Deputados do Paraná fazem campanha pelas 200 milhas marítimas
Um documento exigindo que o Paraná tenha direito às suas 200 milhas marítimas, como todos os estados brasileiros, com a assinatura dos 54 deputados estaduais e dos 30 deputados federais paranaenses, deverá estar em breve no IBGE, no gabinete do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e na mesa do próprio presidente Luís Inácio Lula da Silva. É o que garante o deputado estadual Cleiton Kielse (PMDB) que tomou a iniciativa do movimento.O deputado avalia que “esta é uma das disputas mais importantes da história do Paraná”, e, embora esteja confiante no sucesso final da campanha, considera que será necessário um trabalho de convencimento dos deputados federais dos diversos estados, inclusive com os dos dois estados com o qual o Paraná está em litígio na questão: São Paulo e Santa Catarina.A disputa envolve o controle dos poços já em exploração pela Petrobrás na plataforma marítima paranaense (são quatro, atualmente) e de outros 18 que deverão ser abertos nos próximos anos. Só de royalties, os quatro poços em exploração rendem ao Paraná anualmente R$ 72 milhões, sendo R$ 18 milhões para os municípios litorâneos de Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná e Paranaguá. Esses poços estão sendo reivindicados por Santa Catarina.Mas não se trata apenas dos royalties. A Refinaria de Araucária-Repar, que recebe e refina esse petróleo, agrega-lhe valor em ICM e IPI. Tudo isso o Paraná pode perder se o pleito catarinense tiver êxito.O documento pedirá ao IBGE e ao presidente Lula que se proceda ainda este ano a um realinhamento dos limites estaduais das águas oceânicas brasileiras, para se corrigir a distorção que faz com que o Paraná disponha hoje de apenas 8,5% da área marítima a que teria direito.“Se o presidente Lula for apenas justo, entenderá que o Paraná tem razão em sua reivindicação”, diz Kielse.Para entender o caso - Nos anos 70, o regime militar conseguiu a soberania brasileira sobre as águas atlânticas situadas a até 200 milhas marítimas da costa. Antes disso, valia o ínfimo limite de 12 milhas, o que já tinha ocasionado a folclórica “guerra da lagosta”, motivada pelo fato de que pescadores franceses vinham pescar em águas que o Brasil considerava como suas.O traçado dessas 200 milhas, porém, no que tange a cada estado em particular, obedeceu a critérios mais políticos que geográficos. Foi assim que o Paraná, que já tem um dos menores litorais do Brasil, ainda teve de ceder mais de 90% de suas águas aos dois estados vizinhos: São Paulo e Santa Catarina. A fronteira sul do litoral paulista e a fronteira norte do litoral catarinenses foram prolongadas de forma a se encontrarem num ponto situado a apenas 34 milhas da costa paranaense.Dessa forma, as águas paranaenses formam grosseiramente um triângulo, que corresponde a uma área de aproximadamente 8,5% daquilo a que o Estado teria direito de possuísse de fato as 200 milhas. Só para se ter uma idéia, se ainda valessem as 12 milhas, o Paraná teria uma área de 6% daquela que poderá ter agora.Para o Paraná, é como se tivesse de voltar mais de 30 anos no tempo e lutar pelas suas 200 milhas.Para piorar a situação, Santa Catarina alega que os quatro poços petrolíferos em exploração na região estão na verdade em águas catarinenses. E já há empresários do exterior querendo saber a que Estado pertencerão os 18 poços a serem abertos à médio prazo. Isso dá uma medida da importância da questão para o Paraná.Pescadores - Cerca de mil famílias do litoral paranaense têm na pesca diária seu único meio de subsistência. Esses pescadores vivem em conflito permanente com os pescadores catarinenses, que em geral possuem os melhores barcos pesqueiros da Região Sul. É difícil delimitar (ou até pensar a respeito) a quem pertence o pedaço de água em que se pesca.A solução do problema dos limites das águas oceânicas paranaenses teria, além da óbvia relevância econômica, um papel social: o de proteger as famílias de pescadores do Paraná.
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Domingos Pellegrini
Domingos Pellegrini nasceu em Londrina, Paraná, em 1949. Filho de um barbeiro e de uma dona de pensão, desde pequeno ouviu muitas histórias contadas pelas pessoas ora no salão de seu pai, ora na pensão de sua mãe, aproximando-se assim da tradição das narrativas orais. Formado em Letras, mais tarde passou a trabalhar como jornalista. Lançou o primeiro livro em 1977, O homem vermelho, uma coletânea de contos. Com ele recebeu o prêmio Jabuti, um dos mais importantes prêmios literários do país. Nesse mesmo ano, lançou nova coletânea de contos, Os meninos. Além da literatura, escreve para jornais e revistas e faz trabalhos publicitários.
Dinho Ouro-Preto
O vocalista do Capital Inicial nasceu em Curitiba (PR), em 27/04/64. Dinho foi criado em Washington (EUA), Viena (Áustria) e Genebra (Suíça). Veio morar no Brasil aos 16 anos, na época da ditadura, quando a tribo punk começava a invadir as ruas de Brasília. Ao se formar, Dinho decidiu prestar vestibular para Sociologia porque seus colegas do segundo grau cobravam dele uma postura definida em relação à política. Certamente, todos achavam que os roqueiros eram alienados. No entanto, Dinho foi reprovado e desistiu da faculdade. Então, a música virou uma 'necessidade vital' para passar o tempo em Brasília, cidade que odiava.
Mais tarde, passou a gostar do lugar e não queria mais sair de lá. Namorou Helena, irmã de Flávio e Fê, e frequentou muito a casa deles, onde eram realizados os ensaios do Aborto Elétrico. Dinho era tão fanático que, não só ía aos shows, como também gravava todos os ensaios da banda em fitas cassete.
Quando começou a tocar no Capital, aos 19 anos, em maio de 1983, seus pais estavam no exterior e achavam que ele só estudava. Só souberam que ele tinha se tornado músico quando já estava fazendo sucesso com a banda.
Após dez anos no Capital Inicial, Dinho deixou a banda e gravou dois CDs: um com o "Vertigo" (1994) e o solo "Dinho Ouro Preto" (1995); os dois, pela Rock It! de Dado Villa-Lobos). Agora retorna para aplacar a ânsia dos fãs que estavam sedentos por um rock de qualidade no cenário nacional.
Mais tarde, passou a gostar do lugar e não queria mais sair de lá. Namorou Helena, irmã de Flávio e Fê, e frequentou muito a casa deles, onde eram realizados os ensaios do Aborto Elétrico. Dinho era tão fanático que, não só ía aos shows, como também gravava todos os ensaios da banda em fitas cassete.
Quando começou a tocar no Capital, aos 19 anos, em maio de 1983, seus pais estavam no exterior e achavam que ele só estudava. Só souberam que ele tinha se tornado músico quando já estava fazendo sucesso com a banda.
Após dez anos no Capital Inicial, Dinho deixou a banda e gravou dois CDs: um com o "Vertigo" (1994) e o solo "Dinho Ouro Preto" (1995); os dois, pela Rock It! de Dado Villa-Lobos). Agora retorna para aplacar a ânsia dos fãs que estavam sedentos por um rock de qualidade no cenário nacional.
Elisângela
Nome completo: Elisângela Almeida Oliveira
Data de nascimento:30/10/1978
Local de nascimento:Londrina (PR)
Altura:1,84 m
Peso:78 kg
Modalidade:Vôlei - ponta
Clube:Siciliani Santeramo (Itália)
Participações em Olimpíadas: Sidney-2000
Principais conquistas:Bronze em Sydney-2000 e ouro no Pan de Winnipeg-1999 e campeã do Grand Prix (2004)
Data de nascimento:30/10/1978
Local de nascimento:Londrina (PR)
Altura:1,84 m
Peso:78 kg
Modalidade:Vôlei - ponta
Clube:Siciliani Santeramo (Itália)
Participações em Olimpíadas: Sidney-2000
Principais conquistas:Bronze em Sydney-2000 e ouro no Pan de Winnipeg-1999 e campeã do Grand Prix (2004)
Escadinha
Nome completo: Sérgio Dutra dos Santos
Data de nascimento: 15/10/1975
Local de nascimento: Diamante do Norte (PR)
Altura: 1,84 m
Peso: 78 kg
Modalidade: Vôlei - líbero
Clube: Piacenza (Itália)
Participações em Olimpíadas: estreante
Principais conquistas: Campeão mundial (2002), da Liga Mundial (2001, 2003 e 2004) e da Copa do Mundo (2003)
Data de nascimento: 15/10/1975
Local de nascimento: Diamante do Norte (PR)
Altura: 1,84 m
Peso: 78 kg
Modalidade: Vôlei - líbero
Clube: Piacenza (Itália)
Participações em Olimpíadas: estreante
Principais conquistas: Campeão mundial (2002), da Liga Mundial (2001, 2003 e 2004) e da Copa do Mundo (2003)
Emanuel - Vôlei de Praia.
Nome completo: Emanuel Fernando Scheffer Rego
Data de nascimento: 15/04/1973
Local de nascimento: Curitiba (PR)
Altura: 1,90 m
Peso: 82 kg
Modalidade: Vôlei de Praia
Parceiro: Ricardo
Participações em Olimpíadas: Atlanta-1996 e Sydney-2000
Principais conquistas: Pentacampeão do Circuito Mundial (1996, 1997, 1999, 2001 e 2003), Bicampeão mundial (1999 e 2003)
O melhor do mundo. O paranaense Emanuel é, atualmente, o melhor jogador de vôlei de praia do mundo, com o título de "Rei dos Reis"conquistado na última etapa, em 2003. Além disso, é o maior vencedorda história do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, com 42 títulos e 81 pódios.
A carreira vencedora, no entanto, ainda está incompleta. Mesmo tendo participado de duas olimpíadas, Atlanta-1996 e Sydney-2000, o jogador ainda não tem uma medalha olímpica. Este ano, com o foco totalmente voltado para os Jogos, a tendência é que esse objetivo seja alcançado e as chances de que ele seja dourado são ainda melhores. Emanuel vive o melhor momento da carreira ao lado de Ricardo, uma parceria vitoriosa e faz da dupla favorita ao ouro. Cientes dessa condição, os dois não deixam subir à cabeça, pelo contrário, se exigem ainda mais. "Estamos treinando para surpreender. Ser o número 1 do mundo exige mudanças", ressalta Emanuel.
Data de nascimento: 15/04/1973
Local de nascimento: Curitiba (PR)
Altura: 1,90 m
Peso: 82 kg
Modalidade: Vôlei de Praia
Parceiro: Ricardo
Participações em Olimpíadas: Atlanta-1996 e Sydney-2000
Principais conquistas: Pentacampeão do Circuito Mundial (1996, 1997, 1999, 2001 e 2003), Bicampeão mundial (1999 e 2003)
O melhor do mundo. O paranaense Emanuel é, atualmente, o melhor jogador de vôlei de praia do mundo, com o título de "Rei dos Reis"conquistado na última etapa, em 2003. Além disso, é o maior vencedorda história do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, com 42 títulos e 81 pódios.
A carreira vencedora, no entanto, ainda está incompleta. Mesmo tendo participado de duas olimpíadas, Atlanta-1996 e Sydney-2000, o jogador ainda não tem uma medalha olímpica. Este ano, com o foco totalmente voltado para os Jogos, a tendência é que esse objetivo seja alcançado e as chances de que ele seja dourado são ainda melhores. Emanuel vive o melhor momento da carreira ao lado de Ricardo, uma parceria vitoriosa e faz da dupla favorita ao ouro. Cientes dessa condição, os dois não deixam subir à cabeça, pelo contrário, se exigem ainda mais. "Estamos treinando para surpreender. Ser o número 1 do mundo exige mudanças", ressalta Emanuel.
Xetás
Cinco homens e três mulheres carregam a sina de serem os últimos de seu povo. Kuein, Tuca, Tikuein, Tiqüem, Rondon, Aãn, Ana Maria e Maria Rosa Tiguá são os sobreviventes de um grupo que, segundo estimativas de antropólogos, era formado por 450 indivíduos na época em que tiveram os primeiros contatos documentados com os brancos, em 6 de dezembro de 1954. Da cultura e dos
hábitos que tornaram os xetás diferentes de qualquer outro grupo indígena do Sul do país, restaram só algumas lembranças. A língua é falada por apenas três pessoas.
Os xetás podem ser considerados um povo genuinamente paranaense. Habitavam o Noroeste do estado, entre os rios Ivaí e Paraná. Na época do contato, já eram poucos. Estavam debilitados pela redução de sua área de domínio, ocupada pela agricultura cafeeira. “As disputas com outros povos, os conflitos internos e a fuga eterna dos brancos estavam fazendo a população xetá diminuir”, explica a antropóloga Carmen Lúcia daSilva,pesquisadora da Universidade Federal do Paranresponsável por um projeto de reagrupamento dos sobreviventes. Embora não se possa atribuir diretamente o fim dos xetás ao contato com os brancos, uma breve cronologia do povo mostra que a relação foi, no mínimo, desagregadora. O primeiro encontro foi uma iniciativa dos índios, que procuraram a administração da Fazenda Santa Rosa, no município de Douradina, uma propriedade que se tornou ponto de referência para o estudo da etnia. Eles sabiam que uma aproximação erainevitável, e deram o primeiro passo para evitar confrontos. Era uma estratégia de sobrevivência, conforme relata o mais velho deles, Kuein. Pelo visto, não deu certo.
Sete anos depois, expedições organizadas pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI, embrião da atual Funai) e pela Universidade do Paraná (hoje UFPR) não conseguiram localizar nenhum subgrupo xetá na floresta. O povo já não existia mais em seu estado original. A maioria havia morrido, por intoxicação alimentar, envenenamento, doenças e assassinatos. Os oito sobreviventes de hoje estão atualmente espalhados entre Santa Catarina, Paraná e São Paulo,
vivendo em cidades ou em reservas indígenas de outras etnias. Casaram-se com não-xetás ou com brancos, o que faz com que seus descendentes não possam mais ser considerados xetás. Mas deram sorte de ter recebido o auxílio de indigenistas, que os protegeram. "Se continuassem naquelas condições, seria muito difícil que alguém da etnia estivesse vivo até hoje", diz o assessor do governo do estado para assuntos indígenas, Edívio Battistelli. Até hoje eles só se reuniram duas vezes, a primeira delas há nove anos. "Um dia eu descobri que tinha dois irmãos, que tinham esposas e que tinham filhos. Descobri que eu tinha sobrinhos e que havia mais gente do meu povo", lembra, emocionada, Ana Maria Tiguá. Desde então, alguns dos xetás alimentam o sonho de viverem juntos novamente – um devaneio que pode tornar-se realidade. O projeto para reagrupar os xetás está em andamento desde 2000 e foi entregue à Fundação Nacional do Índio (Funai) na semana passada. Carmen não fala sobre o relatório, mas a idéia é que os oito xetás e seus descendentes ocupem uma área de 6 mil alqueires, entre Douradina eUmuarama.O ainda será discutido e depende da posse das terras, que não pertencem à União.O reagrupamento não é unanimidade entre os estudiosos da tribo.
hábitos que tornaram os xetás diferentes de qualquer outro grupo indígena do Sul do país, restaram só algumas lembranças. A língua é falada por apenas três pessoas.
Os xetás podem ser considerados um povo genuinamente paranaense. Habitavam o Noroeste do estado, entre os rios Ivaí e Paraná. Na época do contato, já eram poucos. Estavam debilitados pela redução de sua área de domínio, ocupada pela agricultura cafeeira. “As disputas com outros povos, os conflitos internos e a fuga eterna dos brancos estavam fazendo a população xetá diminuir”, explica a antropóloga Carmen Lúcia daSilva,pesquisadora da Universidade Federal do Paranresponsável por um projeto de reagrupamento dos sobreviventes. Embora não se possa atribuir diretamente o fim dos xetás ao contato com os brancos, uma breve cronologia do povo mostra que a relação foi, no mínimo, desagregadora. O primeiro encontro foi uma iniciativa dos índios, que procuraram a administração da Fazenda Santa Rosa, no município de Douradina, uma propriedade que se tornou ponto de referência para o estudo da etnia. Eles sabiam que uma aproximação erainevitável, e deram o primeiro passo para evitar confrontos. Era uma estratégia de sobrevivência, conforme relata o mais velho deles, Kuein. Pelo visto, não deu certo.
Sete anos depois, expedições organizadas pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI, embrião da atual Funai) e pela Universidade do Paraná (hoje UFPR) não conseguiram localizar nenhum subgrupo xetá na floresta. O povo já não existia mais em seu estado original. A maioria havia morrido, por intoxicação alimentar, envenenamento, doenças e assassinatos. Os oito sobreviventes de hoje estão atualmente espalhados entre Santa Catarina, Paraná e São Paulo,
vivendo em cidades ou em reservas indígenas de outras etnias. Casaram-se com não-xetás ou com brancos, o que faz com que seus descendentes não possam mais ser considerados xetás. Mas deram sorte de ter recebido o auxílio de indigenistas, que os protegeram. "Se continuassem naquelas condições, seria muito difícil que alguém da etnia estivesse vivo até hoje", diz o assessor do governo do estado para assuntos indígenas, Edívio Battistelli. Até hoje eles só se reuniram duas vezes, a primeira delas há nove anos. "Um dia eu descobri que tinha dois irmãos, que tinham esposas e que tinham filhos. Descobri que eu tinha sobrinhos e que havia mais gente do meu povo", lembra, emocionada, Ana Maria Tiguá. Desde então, alguns dos xetás alimentam o sonho de viverem juntos novamente – um devaneio que pode tornar-se realidade. O projeto para reagrupar os xetás está em andamento desde 2000 e foi entregue à Fundação Nacional do Índio (Funai) na semana passada. Carmen não fala sobre o relatório, mas a idéia é que os oito xetás e seus descendentes ocupem uma área de 6 mil alqueires, entre Douradina eUmuarama.O ainda será discutido e depende da posse das terras, que não pertencem à União.O reagrupamento não é unanimidade entre os estudiosos da tribo.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Nação Guarani - Povos do Paraná
A grande nação Guarani, que à época daconquista conglomerava diversos povos, teve seu projeto histórico interrompido e subordinado à conquistaespanhola. Em 1537 (data da chegada dos conquistadores espanhóis a Assunción), parte desses povos Guarani viram-se frente a frente com os juruá e, consequentemente, com todo o projeto colonial da coroa espanhola, com missionários sedentos de almas e soldados venturosos em busca de glória e riqueza.
Parte destes índios foi incorporada pelas engrenagens da imensa e complexa máquina colonial nas inúmeras encomiendas(1) espanholas, sofrendo um terrível e imediato ocaso demográfico. Segundo alguns estudos, desses grupos ecomiendados não sobrou mais do que 10% da população original, dizimada tanto pela intensidade do trabalho forçado, quanto pelas inúmeras doenças trazidas pelos conquistadores. Posteriormente, estes índios, descaracterizados, diluíram-se junto as populações invasoras européias. O antropólogo Darcy Ribeiro aponta o mesmo processo na conquista da América Portuguesa: "Milhares de índios foram incorporados por essa via à sociedade colonial. Incorporados não para se integraram nela na qualidade de membros, mas para serem desgastados até a morte, servindo como bestas de carga a quem deles se apropriava. Assim foi ao longo dos séculos, uma vez que cada frente de expansão que se abria sobre uma área nova, deparando lá com tribos arredias, fazia delas imediatamente um manancial de trabalhadores cativos e de mulheres capturadas para o trabalho agrícola, para a gestação de crianças e para o cativeiro doméstico".(2) Um segundo grupo, que podemos chamar de índios missioneros, encontrou refúgio da sanha colonialista nas reduções dos missionários jesuítas espanhóis e portugueses - "el hecho es que ha difundido el buen olro de los nuestros entre los habitantes de Guarambaré, y esto mismo saca a los indios de sus esconderijos, adonde se habían refugiado por miedo de los españoles, animándoles a ponerse a salvo bajo nuestro amparo"(3)- e, durante um certo tempo, apesar dos enormes esforços de catequização por parte dos religiosos, conseguiu, ainda que de forma camuflada, reproduzir-se culturalmente. Com o fim das reduções e a conseqüente expulsão dos jesuítas das colônias ibéricas, esses Guarani das Missões foram vitimados por freqüentes e violentas expedições de apresamento por parte dos bandeirantes paulistas e pela cobiça dos encomenderos espanhóis. Os que, posteriormente, sobreviveram a este genocídio não retornaram às matas; ao contrário, como muitos deles haviam aprendido ofícios diversos e haviam tornado-se artesãos, marceneiros, carpinteiros e músicos, dirigiram-se aos grandes centros urbanos da época, estabelecendo-se nas cercanias de Montevidéu, Buenos Aires e Santa Fé. Um terceiro grupo Guarani permaneceu fora do alcance das garras coloniais, escondendo-se nas densas florestas paraguaias. "Durante la época colonial, a lo largo del siglo XIX y hasta la actualidade, hubo grupos guaraní que conseguieron sobrevivir libres del sistema colonial. Selvas relativamente alejadas de los centros de población colonial, poco o nada transitadas por los "civilizados", los mantuvieron lo suficientemente aislados para que pudieron perpetuar su ‘modo de ser’ tradicional. Considerados apenas como sobreviventes de un mundo ya superado, fueron denominados genéricamente ‘Kaygua’ y ‘montaraces’. Apenas conocidos, sólo fueron raramente visitados por algún que otro viajante en el siglo XIX y pudieron pasar tranquilamente hasta el siglo XX sin especiales interferencias exteriores".
Parte destes índios foi incorporada pelas engrenagens da imensa e complexa máquina colonial nas inúmeras encomiendas(1) espanholas, sofrendo um terrível e imediato ocaso demográfico. Segundo alguns estudos, desses grupos ecomiendados não sobrou mais do que 10% da população original, dizimada tanto pela intensidade do trabalho forçado, quanto pelas inúmeras doenças trazidas pelos conquistadores. Posteriormente, estes índios, descaracterizados, diluíram-se junto as populações invasoras européias. O antropólogo Darcy Ribeiro aponta o mesmo processo na conquista da América Portuguesa: "Milhares de índios foram incorporados por essa via à sociedade colonial. Incorporados não para se integraram nela na qualidade de membros, mas para serem desgastados até a morte, servindo como bestas de carga a quem deles se apropriava. Assim foi ao longo dos séculos, uma vez que cada frente de expansão que se abria sobre uma área nova, deparando lá com tribos arredias, fazia delas imediatamente um manancial de trabalhadores cativos e de mulheres capturadas para o trabalho agrícola, para a gestação de crianças e para o cativeiro doméstico".(2) Um segundo grupo, que podemos chamar de índios missioneros, encontrou refúgio da sanha colonialista nas reduções dos missionários jesuítas espanhóis e portugueses - "el hecho es que ha difundido el buen olro de los nuestros entre los habitantes de Guarambaré, y esto mismo saca a los indios de sus esconderijos, adonde se habían refugiado por miedo de los españoles, animándoles a ponerse a salvo bajo nuestro amparo"(3)- e, durante um certo tempo, apesar dos enormes esforços de catequização por parte dos religiosos, conseguiu, ainda que de forma camuflada, reproduzir-se culturalmente. Com o fim das reduções e a conseqüente expulsão dos jesuítas das colônias ibéricas, esses Guarani das Missões foram vitimados por freqüentes e violentas expedições de apresamento por parte dos bandeirantes paulistas e pela cobiça dos encomenderos espanhóis. Os que, posteriormente, sobreviveram a este genocídio não retornaram às matas; ao contrário, como muitos deles haviam aprendido ofícios diversos e haviam tornado-se artesãos, marceneiros, carpinteiros e músicos, dirigiram-se aos grandes centros urbanos da época, estabelecendo-se nas cercanias de Montevidéu, Buenos Aires e Santa Fé. Um terceiro grupo Guarani permaneceu fora do alcance das garras coloniais, escondendo-se nas densas florestas paraguaias. "Durante la época colonial, a lo largo del siglo XIX y hasta la actualidade, hubo grupos guaraní que conseguieron sobrevivir libres del sistema colonial. Selvas relativamente alejadas de los centros de población colonial, poco o nada transitadas por los "civilizados", los mantuvieron lo suficientemente aislados para que pudieron perpetuar su ‘modo de ser’ tradicional. Considerados apenas como sobreviventes de un mundo ya superado, fueron denominados genéricamente ‘Kaygua’ y ‘montaraces’. Apenas conocidos, sólo fueron raramente visitados por algún que otro viajante en el siglo XIX y pudieron pasar tranquilamente hasta el siglo XX sin especiales interferencias exteriores".
Kaigang
Os Kaingang são um povo pertencente à família linguística Jê, integrando, junto com os Xokleng , os povos Jê Meridionais. Sua cultura desenvolveu-se à sombra dos pinheirais, ocupando a região sudeste/sul do atual território brasileiro. Há pelo menos dois séculos sua extensão territorial compreende a zona entre o Rio Tietê (SP) e o Rio Ijuí (norte do RS). No século XIX seus domínios se estendiam, para oeste, até San Pedro, na província argentina de Misiones. Atualmente os Kaingang ocupam cerca de 30 áreas reduzidas, distribuídas sobre seu antigo território, nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com uma população aproximada de 29 mil pessoas. Ver Mapa e quadros da População Kaingang (por áreas e por Estados). Sozinhos, os Kaingang correspondem a quase 50% de toda população dos povos de língua Jê, sendo um dos cinco povos indígenas mais populosos no Brasil
Povos do Paraná
A linguagem dos Xetás nunca chegou a ser grafada, escrita ou estudada em sua gramática: praticamente desapareceu junto com o seu povo.
O Kaingang passou a ser sistematizado a partir dos anos setenta e o Tupi-guarani na década de oitenta. Só então os índios do Paraná tiveram os instrumentos para traduzir suas lendas, histórias e cultura em sua própria escrita. O nomadismo foi e é prática comum entre os M’byá. Além da crença na "Terra sem Males", lugar de vida eterna, onde tudo cresce e nada morre, situada sempre a leste, como impulso conhecido de perambulação, há ainda registros de migrações tribais relativos à chamada era "pré-colombiana", ou seja, anterior aos colonizadores. O idioma – traço de extrema importância para a manutenção da cultura étnica – é hoje mais marcante entre os Guaranis. Existem ainda no Estado do Paraná em torno de uma dezena de índios remanescentes do povo Xetá. Esta tribo só ocorria aqui, os únicos genuinamente paranaenses. Foram encontrados no início dos anos 50, na região da Serra dos Dourados. Viviam, à época, na idade da pedra lascada. Com a colonização cafeeira, a chegada do "homem branco" e surtos de gripe e sarampo, a tribo foi dizimada em menos de uma década. Os que sobreviveram foram levados para outras reservas. Hoje, temos conhecimento que restam apenas cinco Xetá – quatro homens e uma mulher aldeados – outros cinco desaldeados, fadados à extinção enquanto grupo étnico. Destas etnias, tiramos muitas informações, os caminhos a percorrer, a extração dos alimentos, as ervas medicinais, etc. Delas herdamos nomes, que hoje caracterizam cidades, ruas, rios, pessoas. Os Kaingang sempre foram muito aguerridos e fugiam do processo de colonização. Por isso, foram pacificados depois dos Guaranis. Estes, mais humildes, menos guerreiros, acabaram por perder todas as suas terras. No final da década de 70, instalaram-se grandes conflitos no Paraná pela reconquista de áreas indígenas suprimidas ou invadidas por não-índios. Nesta fase, vivia-se um processo de despopulação entre os índios. Em 1975, existiam em torno de 2.500 indígenas no Estado. Em 1985, já somavam 5.000. Hoje, a população indígena paranaense é de cerca de 9.000 índios. A população indígena vem crescendo mais do que o dobro dos não-índios. A reversão do quadro se deve a três causas principais: extrusão de invasores das terras indígenas; tratamento sanitário; produção de alimentos em áreas das reservas anteriormente ocupadas por não-índios. Além das áreas demarcadas para os Kaingang, no momento estão sendo recuperadas terras para os Guaranis. Com relação a estes, observa-se, nas duas últimas décadas, um movimento de retorno ao litoral, onde se encontravam, no início da colonização, com a denominação de "Carijós".
O Kaingang passou a ser sistematizado a partir dos anos setenta e o Tupi-guarani na década de oitenta. Só então os índios do Paraná tiveram os instrumentos para traduzir suas lendas, histórias e cultura em sua própria escrita. O nomadismo foi e é prática comum entre os M’byá. Além da crença na "Terra sem Males", lugar de vida eterna, onde tudo cresce e nada morre, situada sempre a leste, como impulso conhecido de perambulação, há ainda registros de migrações tribais relativos à chamada era "pré-colombiana", ou seja, anterior aos colonizadores. O idioma – traço de extrema importância para a manutenção da cultura étnica – é hoje mais marcante entre os Guaranis. Existem ainda no Estado do Paraná em torno de uma dezena de índios remanescentes do povo Xetá. Esta tribo só ocorria aqui, os únicos genuinamente paranaenses. Foram encontrados no início dos anos 50, na região da Serra dos Dourados. Viviam, à época, na idade da pedra lascada. Com a colonização cafeeira, a chegada do "homem branco" e surtos de gripe e sarampo, a tribo foi dizimada em menos de uma década. Os que sobreviveram foram levados para outras reservas. Hoje, temos conhecimento que restam apenas cinco Xetá – quatro homens e uma mulher aldeados – outros cinco desaldeados, fadados à extinção enquanto grupo étnico. Destas etnias, tiramos muitas informações, os caminhos a percorrer, a extração dos alimentos, as ervas medicinais, etc. Delas herdamos nomes, que hoje caracterizam cidades, ruas, rios, pessoas. Os Kaingang sempre foram muito aguerridos e fugiam do processo de colonização. Por isso, foram pacificados depois dos Guaranis. Estes, mais humildes, menos guerreiros, acabaram por perder todas as suas terras. No final da década de 70, instalaram-se grandes conflitos no Paraná pela reconquista de áreas indígenas suprimidas ou invadidas por não-índios. Nesta fase, vivia-se um processo de despopulação entre os índios. Em 1975, existiam em torno de 2.500 indígenas no Estado. Em 1985, já somavam 5.000. Hoje, a população indígena paranaense é de cerca de 9.000 índios. A população indígena vem crescendo mais do que o dobro dos não-índios. A reversão do quadro se deve a três causas principais: extrusão de invasores das terras indígenas; tratamento sanitário; produção de alimentos em áreas das reservas anteriormente ocupadas por não-índios. Além das áreas demarcadas para os Kaingang, no momento estão sendo recuperadas terras para os Guaranis. Com relação a estes, observa-se, nas duas últimas décadas, um movimento de retorno ao litoral, onde se encontravam, no início da colonização, com a denominação de "Carijós".
Guarapuava
Guarapuava é um município brasileiro, situado na região centro-sul do estado do Paraná. Faz parte de um entroncamento rodo-ferroviário no corredor do Mercosul, entre as cidades de Foz do Iguaçu (oeste), Curitiba e Ponta Grossa (leste).Descoberta em 1770 pelos portugueses e fundada em 1810, o nome da cidade é de origem Tupi - Guara (lobo), Puava (bravo). O Município tem como data comemorativa de aniversário o dia de 9 de dezembro, devido ao início da colonização entre o Rio Coutinho e o Rio Jordão na freguesia de Nossa Senhora de Belém em 1819, com a demarcação da povoação e da igreja. Este local foi escolhido para início da colonização porque naquela época se tinha uma predileção em aproveitar-se dos campos, com horizontes amplos, que através desta característica natural, oferecia facilidade de defesa contra os índios. Os primeiros povoados iniciaram-se nas proximidades de Jaguariaíva, Piraí, Furnas, Castro, Pouso do Iapó e Ponta Grossa. Cidades formadas ao longo do extenso caminho sul, até chegarem nas proximidades da região em que se situa hoje o Município de Guarapuava.
Seu núcleo urbano teve como personagem importante em sua fase inicial o Padre Francisco das Chagas Lima, que procurou iniciar a ocupação, baseado em alguns critérios de estética, procurando observar as prescrições contidas na carta régia de 1 de abril de 1809, do Conde Linhares, que já determinava os padrões a serem seguidos pelas edificações a serem construídas. Como ponto gerador do núcleo cita-se a Catedral de Nossa Senhora de Belém, localizada no alto da Bacia do Rio Cascavel, que era um ponto referencial importante para a sociedade da época.
No ano de 1852, no dia 17 de julho, o povoado Nossa Senhora de Belém, foi elevado à categoria de Vila. Em 2 de maio de 1859 foi criada a comarca de Guarapuava, sendo José Antônio Araújo de Vasconcelos o seu primeiro juiz de direito. A Vila Nossa Senhora de Belém recebeu foros de cidade no dia 12 de abril de 1871, pela lei nº 271.
Seu núcleo urbano teve como personagem importante em sua fase inicial o Padre Francisco das Chagas Lima, que procurou iniciar a ocupação, baseado em alguns critérios de estética, procurando observar as prescrições contidas na carta régia de 1 de abril de 1809, do Conde Linhares, que já determinava os padrões a serem seguidos pelas edificações a serem construídas. Como ponto gerador do núcleo cita-se a Catedral de Nossa Senhora de Belém, localizada no alto da Bacia do Rio Cascavel, que era um ponto referencial importante para a sociedade da época.
No ano de 1852, no dia 17 de julho, o povoado Nossa Senhora de Belém, foi elevado à categoria de Vila. Em 2 de maio de 1859 foi criada a comarca de Guarapuava, sendo José Antônio Araújo de Vasconcelos o seu primeiro juiz de direito. A Vila Nossa Senhora de Belém recebeu foros de cidade no dia 12 de abril de 1871, pela lei nº 271.
Natália Falavigna
Natália Falavigna (Maringá, 9 de Maio de 1984) é lutadora de Taekwondo brasileira, desde 1998, modalidade que acabou adotando acompanhando uma amiga a um treino. Em 2000, Natália foi campeã mundial júnior, na Irlanda. Em 2004, nas Olimpíadas de Atenas, acabou se tornando um dos destaques da delegação brasileira ao terminar a competição em quarto lugar. Finalmente em Abril de 2005 a consagração: Natália torna-se Campeã Mundial em sua categoria (até 72kg) na Espanha.
Carlos Antonio Franchello - Nosso eterno Presidente.
Carlos Antonio FranchelloEx-Presidente
O baixinho virou folclóre, homem que por muito tempo foi considerado "dono" do Londrina e de sua capacidade incomum de em favor do clube, "aprontar o diabo". Tanto que em 1972 toda a comunidade praticamente exigiu sua volta à diretoria do clube, que, na época, andava mal das pernas. Desde que o Londrina Futebol e Regatas fundiu-se com o Paraná Esporte Clube, o baixinho desapareceu do futebol, aguardando no recesso que a mesma torcida que o mistificou, o trouxesse novamente para ocupar o posto de "dono" do time.
O baixinho virou folclóre, homem que por muito tempo foi considerado "dono" do Londrina e de sua capacidade incomum de em favor do clube, "aprontar o diabo". Tanto que em 1972 toda a comunidade praticamente exigiu sua volta à diretoria do clube, que, na época, andava mal das pernas. Desde que o Londrina Futebol e Regatas fundiu-se com o Paraná Esporte Clube, o baixinho desapareceu do futebol, aguardando no recesso que a mesma torcida que o mistificou, o trouxesse novamente para ocupar o posto de "dono" do time.
Neneca
Neneca Ex-Jogador
Hélio Miguel, londrinense, surgiu para o futebol com o apelido de Neneca, jogando pelo antigo São Paulo de Londrina. Jogando pelo Londrina foi campeão paranaense de 1981. Sua experiência foi de grande valia naquela memorável decisão com o Grêmio de Maringá. O que poucos sabem é que Neneca é o recordista mundial de invencibilidade de goleiro. Em 74, Neneca ficou 1636 minutos sem tomar gol, mais de 18 jogos. Neneca ainda fez grandes defesas na seleção brasileira de masters
Hélio Miguel, londrinense, surgiu para o futebol com o apelido de Neneca, jogando pelo antigo São Paulo de Londrina. Jogando pelo Londrina foi campeão paranaense de 1981. Sua experiência foi de grande valia naquela memorável decisão com o Grêmio de Maringá. O que poucos sabem é que Neneca é o recordista mundial de invencibilidade de goleiro. Em 74, Neneca ficou 1636 minutos sem tomar gol, mais de 18 jogos. Neneca ainda fez grandes defesas na seleção brasileira de masters
Marinho
Marinho Ex-Jogador
Londrinense da Vila Yara, foi uma das maiores expressões do nosso futebol. Profissional de muita garra, Marinho começou no Londrina e antes da consagração no Flamengo, passou pelo São Paulo em 1977. No rubro-negro do Rio, ele conquistou 3 brasileiros, a Libertadores da América e o Mundial Interclubes. Em 89 ele voltou ao Londrina, onde jogou por pouco tempo antes de encerrar a carreira.
Londrinense da Vila Yara, foi uma das maiores expressões do nosso futebol. Profissional de muita garra, Marinho começou no Londrina e antes da consagração no Flamengo, passou pelo São Paulo em 1977. No rubro-negro do Rio, ele conquistou 3 brasileiros, a Libertadores da América e o Mundial Interclubes. Em 89 ele voltou ao Londrina, onde jogou por pouco tempo antes de encerrar a carreira.
Lodrina Esporte Clube - História
Primeiro time de futebol de Londrina
Luciano, antes de mudar-se para Londrina, vivia em Rolândia, onde fundou juntamente com seu irmão Luiz, um dos primeiros clubes profissionais do norte do Paraná: O Nacional. Quando soube que o time do Rolândia enfrentaria o Vasco da Gama, ele não vacilou. Tinha que ver este jogo de qualqer maneira. O Nacional venceu por 3 x 2.Quando retornava a Londrina, ao lado do médico Wallid Kauss, surgiu a discussão: "Se Rolândia pode ter uma equipe capaz de enfrentar o Vasco em condições de igualdade, proque não poderia acontecer o mesmo em Londrina?"A idéia era fascinante e merecia ser melhor debatida. Para isso, nada melhor que uma mesa de bar. Foram a um restaurante. Não poderiam ter feito escolha mais feliz, pois tão logo ficou sabendo do assunto, o proprietário do estabelecimento, Pietro Calloni, italiano fanático por futebol, juntou-se ao médico alemão e ao advogado mulato. Alguns dias depois, a quarta cadeira na mesa foi ocupada pelo gerente da agência do Banco do Brasil, Paulo Schmidt - um avalista de peso - que sugeriu o nome Londrina Futebol Clube, logo adotado.A idéia era tão boa que pelo menos duas mesas do restaurante tinham de ser reservadas para aqueles malucos que estavam fundando um clube de futebol: o juiz Ismael Dornelles de Freitas, o médico Osvaldo Palhares, o professor Silveira Santos, Camilo Simões, Fioravante Bordin, Nicola Pagan, Algacir Penteado e Francisco Arrabal.
Kléberson
19/06/1979Uraí (PR)1,75m e 65KgChuteira nº 40
KLÉBERSON: José Kléberson Pereira - Site Oficial Meio-Campo
Patrocinador: ADIDAS Passe: Manchester United Clube atual: Manchester United (desde 2003)Onde atuou: PSTC (1997-98), Clube Atlético Paranaense (98-2003 – 206 jogos), Seleção Brasileira (23 jogos até 23/06/2003 - 14 vitórias, 04 empates, 03 derrotas e 02 gols marcados)Jogo Inesquecível: Diversos jogos foram marcantes para mim. Eu não considero marcante somente pelas conquistas, mas pela representatividade na minha carreira. Cada um em seu tempo, tiveram uma grande contribuição. Lembro por exemplo dos jogos contra a China pelo PSTC, que me abriram as portas do Atlético (1998), da minha estréia como profissional contra o Paraná Clube (1999), Cruzeiro/MG x Atlético (1999) que foi o jogo do meu primeiro gol como profissional, Atlético x Flamengo (Brasileiro de 2001), Atlético x São Caetano pela final do Brasileiro de 2001 e minha estréia na seleção contra a Venezuela em 2001. Mas sem dúvida nenhuma, um jogo de emoções indescritíveis e que será inesquecível para mim, foi a final da Copa de 2002. A emoção de entrar em campo pela Seleção Brasileira, já é algo difícil de descrever, mas entrar em campo em uma final de copa do mundo, é inimaginável e incomparável. Erguer a taça do penta campeonato conquistado, é uma espécie de analgesia e delírio, misturados com o inimaginável.Ídolo: Pelé – mais que um jogador, um homem e um exemplo que eu terei para sempre. Conquistas: Vice-Campeão Jogos Abertos do Paraná 1997 (Seleção de Londrina/PR); Campeão Jogos Abertos do Paraná 1998 (Seleção de Cambé/PR); Destaque da Taça São Paulo de Futebol Junior 1999 (C. Atlético Paranaense);Campeão do Torneio Seletivo para a Libertadores de 1999 (C. Atlético Paranaense);Bi-Campeão Paranaense 2000/2001 (C. Atlético Paranaense);Campeão Brasileiro 2001 (C. Atlético Paranaense);Supercampeão Paranaense de 2002 (C. Atlético Paranaense);Penta-Campeão Mundial Japão/Coréia 2002 (Seleção Brasileira);Vice-Campeão da Premier Ligue – Manchester United;
KLÉBERSON: José Kléberson Pereira - Site Oficial Meio-Campo
Patrocinador: ADIDAS Passe: Manchester United Clube atual: Manchester United (desde 2003)Onde atuou: PSTC (1997-98), Clube Atlético Paranaense (98-2003 – 206 jogos), Seleção Brasileira (23 jogos até 23/06/2003 - 14 vitórias, 04 empates, 03 derrotas e 02 gols marcados)Jogo Inesquecível: Diversos jogos foram marcantes para mim. Eu não considero marcante somente pelas conquistas, mas pela representatividade na minha carreira. Cada um em seu tempo, tiveram uma grande contribuição. Lembro por exemplo dos jogos contra a China pelo PSTC, que me abriram as portas do Atlético (1998), da minha estréia como profissional contra o Paraná Clube (1999), Cruzeiro/MG x Atlético (1999) que foi o jogo do meu primeiro gol como profissional, Atlético x Flamengo (Brasileiro de 2001), Atlético x São Caetano pela final do Brasileiro de 2001 e minha estréia na seleção contra a Venezuela em 2001. Mas sem dúvida nenhuma, um jogo de emoções indescritíveis e que será inesquecível para mim, foi a final da Copa de 2002. A emoção de entrar em campo pela Seleção Brasileira, já é algo difícil de descrever, mas entrar em campo em uma final de copa do mundo, é inimaginável e incomparável. Erguer a taça do penta campeonato conquistado, é uma espécie de analgesia e delírio, misturados com o inimaginável.Ídolo: Pelé – mais que um jogador, um homem e um exemplo que eu terei para sempre. Conquistas: Vice-Campeão Jogos Abertos do Paraná 1997 (Seleção de Londrina/PR); Campeão Jogos Abertos do Paraná 1998 (Seleção de Cambé/PR); Destaque da Taça São Paulo de Futebol Junior 1999 (C. Atlético Paranaense);Campeão do Torneio Seletivo para a Libertadores de 1999 (C. Atlético Paranaense);Bi-Campeão Paranaense 2000/2001 (C. Atlético Paranaense);Campeão Brasileiro 2001 (C. Atlético Paranaense);Supercampeão Paranaense de 2002 (C. Atlético Paranaense);Penta-Campeão Mundial Japão/Coréia 2002 (Seleção Brasileira);Vice-Campeão da Premier Ligue – Manchester United;
Fernandinho
Fernandinho04/05/1985Londrina (PR)1,76m e 67KgChuteira nº 39. Fernando Luiz RosaMeia-Atacante Passe: Clube Atlético Paranaense (50%) e PSTC (50%)Clube Clube Atlético Paranaense (desde 2002)Onde atuou: PSTC (1999-02)Jogo inesquecível: Brasil 1 x 0 Espanha (Decisão do Campeonato Mundial Sub-20 - Entrei aos 32 minutos do 2º tempo e marquei o gol do título aos 39 minutos)Ídolo: Kléberson Conquistas: Campeão Regional (Londrina) Infantil 2000 (PSTC); Campeão da Copa Lourival Cruz Londrina/2001 (PSTC); Bi-Campeão Paranaense Juvenil 2000/2002 (PSTC); Campeão da Copa Londrina de Futebol Juvenil 2002 (PSTC); Campeão Paranaense de Juniores 2002 (Atlético Paranaense);Campeão da Copa Tribuna de Juniores 2002 (Atlético Paranaense); Vice-Campeão da Norhten Ireland Milk Cup 2002 (Seleção Brasileira Sub-18);Campeão Mundial Sub-20 2003 (Seleção Brasileira Sub-20);Vice-Campeão Paranaense 2004 (Atlético Paranaense);Atleta Revelação no Campeonato Paranaense 2004Vice-Campeão Brasileiro 2004 (Atlético Paranaense);
Jadson
Jadson Shakhtar Donetsk
Nome: Rodrigues Jadson Da Silva 'Jadson'
Data de Nascimento: 5/10/1983
Local de Nascimento: Londrina
Nacionalidade: Paranaense(Brazil)
Altura: 168 cm.
Peso: 67 Kg.
Posição: Meio-Campo
Camisa: 38
Nome: Rodrigues Jadson Da Silva 'Jadson'
Data de Nascimento: 5/10/1983
Local de Nascimento: Londrina
Nacionalidade: Paranaense(Brazil)
Altura: 168 cm.
Peso: 67 Kg.
Posição: Meio-Campo
Camisa: 38
Lúcio Flávio
Lúcio Flávio dos Santos (Curitiba, 3 de fevereiro de 1979) é um futebolista brasileiro que atua na posição de meia de ligação. Foi revelado pelo Paraná Clube.
Atualmente joga pelo Botafogo, mas já atuou, além dos dois clubes já citados, no Maringá, Internacional, São Paulo, Coritiba, Atlético-MG, São Caetano e Al-Ahli. Também foi convocado para a Seleção Brasileira Sub-20. Já fez 86 gols em sua carreira de quase 400 atuações. Os dois últimos gols foram marcados em 22 de Fevereiro de 2006, na vitória do Botafogo no Maracanã por 5 a 1 contra o Operário-MS em jogo válido pela Copa do Brasil. Na final do Campeonato Carioca de 2006, sofreu uma lesão no joelho que os deixou fora dos gramados por exatos sete meses. Retornou ao time do Botafogo no dia 02 de Novembro de 2006 na partida contra o Internacional-RS, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2006. Seu primeiro gol após o retorno foi contra o Goiás, no Maracanã, em partida que terminou empatada por 2 a 2. No começo de 2007, acumulou alguns atuações apagadas pelo Botafogo, principalmente por conta de seu preparo físico estar abaixo dos demais jogadores, em virtude de seu longo tempo de contusão. Ficou no banco em alguns jogos, e foi entrando no decorrer deles e começou a mostrar o seu bom futebol. Entre suas boas este ano, está o jogo Botafogo x Vasco, no dia 1º de Abril, o famoso jogo do Gol mil do Romário que não aconteceu. O Botafogo ganhou de 2x0, sendo o primeiro gol, um lindo chute de Lúcio Flávio de fora da área.
Atualmente joga pelo Botafogo, mas já atuou, além dos dois clubes já citados, no Maringá, Internacional, São Paulo, Coritiba, Atlético-MG, São Caetano e Al-Ahli. Também foi convocado para a Seleção Brasileira Sub-20. Já fez 86 gols em sua carreira de quase 400 atuações. Os dois últimos gols foram marcados em 22 de Fevereiro de 2006, na vitória do Botafogo no Maracanã por 5 a 1 contra o Operário-MS em jogo válido pela Copa do Brasil. Na final do Campeonato Carioca de 2006, sofreu uma lesão no joelho que os deixou fora dos gramados por exatos sete meses. Retornou ao time do Botafogo no dia 02 de Novembro de 2006 na partida contra o Internacional-RS, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2006. Seu primeiro gol após o retorno foi contra o Goiás, no Maracanã, em partida que terminou empatada por 2 a 2. No começo de 2007, acumulou alguns atuações apagadas pelo Botafogo, principalmente por conta de seu preparo físico estar abaixo dos demais jogadores, em virtude de seu longo tempo de contusão. Ficou no banco em alguns jogos, e foi entrando no decorrer deles e começou a mostrar o seu bom futebol. Entre suas boas este ano, está o jogo Botafogo x Vasco, no dia 1º de Abril, o famoso jogo do Gol mil do Romário que não aconteceu. O Botafogo ganhou de 2x0, sendo o primeiro gol, um lindo chute de Lúcio Flávio de fora da área.
Tcheco
Belletti
Juliano Haus Belletti (Cascavel, 20 de junho de 1976) é um futebolista brasileiro. Atualmente joga no Chelsea da Inglaterra. Sua posição natural é de lateral-direito, embora já tenha jogado também como zagueiro, volante e meia ofensivo. Começou sua carreira no Cruzeiro em 1993. Em 1995 foi comprado pelo São Paulo, onde se tornou um jogador de fama nacional. Mas foi no Atlético Mineiro que ele realmente se destacou, sendo eleito em 1999, o melhor lateral do Brasileirão. Em 2002, foi contratado pelo espanhol Villarreal. Após boas atuações, em 2004 assinou contrato com o Barcelona. No time catalão, ele oscilou entre o banco de reservas e em 2007 acabou acertando sua transferência para o Chelsea. Belletti é também cidadão italiano pela sua ascendência, o que permite-lhe que não seja considerado um estrangeiro pelos clubes europeus. No dia 17 de maio de 2006, marcou um gol histórico na final da Liga dos Campeões da UEFA colocando o Barcelona em vantagem sobre o Arsenal e dando a vitória para o time catalão.
Naldo
Ronaldo Aparecido Rodrigues, 24 anos (Londrina, Paraná), estreou como profissional em 2001, no RS Alvorada. Trocou o pequeno clube gaúcho pelo Juventude em 2004. Teve desentendimentos com a direção do time de Caxias do Sul, abandonou o clube e entrou na Justiça para conseguir a transferência para o futebol europeu.
Conquistou o direito de jogar na Europa e assinou contrato de quatro anos com o Werder, que não informou o valor da transação. Naldo foi contratado para o lugar do francês Valerién Ismael, que trocou o time do norte da Alemanha pelo Bayern de Munique.
Conquistou o direito de jogar na Europa e assinou contrato de quatro anos com o Werder, que não informou o valor da transação. Naldo foi contratado para o lugar do francês Valerién Ismael, que trocou o time do norte da Alemanha pelo Bayern de Munique.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Alex - O nosso camisa 10
Alexsandro de Souza, mais conhecido como Alex (Curitiba, 14 de setembro de 1977) é um jogador profissional de futebol que iniciou sua carreira nas categorias de base do Coritiba, clube pelo qual tornou-se jogador profissional em 1995. Jogou no Coritiba de 1995 a 1997, disputando 124 partidas e marcando 28 gols neste período. Em 1997, transferiu-se para o Palmeiras, onde jogou até 2000. No Palmeiras, Alex obteve grande destaque, conquistando a Copa Mercosul e a Copa do Brasil em 1998, a Libertadores da América em 1999, e o Torneio Rio-São Paulo de 2000. Alex disputou 241 jogos e marcou 78 gols.
Em 2000, teve uma rápida passagem pelo Flamengo, jogando 12 partidas e marcando 3 gols. Em 2001, Alex retornou ao Palmeiras e também jogou no Cruzeiro. Após a passagem pelo Cruzeiro, em 2002 Alex retornou ao Palmeiras, sendo negociado para o Parma, da Itália, clube pelo qual disputou apenas 5 partidas e marcou 2 gols. Não conseguindo se firmar no time italiano, Alex decidiu retornar ao Brasil ainda em 2002, permanecendo no Cruzeiro até 2004. Neste período, Alex jogou 121 partidas e marcou 64 gols. Foi campeão Mineiro em 2003 e 2004, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro de 2003. Se tornou ídolo da torcida cruzeirense, que sonha com a sua volta ao time. Desde 2004, Alex joga no Fenerbahçe, da Turquia. Já disputou 113 jogos e marcou 62 gols, tendo sido campeão Turco em 2005. Pela Seleção Brasileira, Alex já fez 49 jogos e 12 gols. Foi campeão da Copa América em 1999 e 2004.
É considerado por muitos um jogador "brilhante" por sua técnica refinada, passes precisos e gols antológicos.
Em 2000, teve uma rápida passagem pelo Flamengo, jogando 12 partidas e marcando 3 gols. Em 2001, Alex retornou ao Palmeiras e também jogou no Cruzeiro. Após a passagem pelo Cruzeiro, em 2002 Alex retornou ao Palmeiras, sendo negociado para o Parma, da Itália, clube pelo qual disputou apenas 5 partidas e marcou 2 gols. Não conseguindo se firmar no time italiano, Alex decidiu retornar ao Brasil ainda em 2002, permanecendo no Cruzeiro até 2004. Neste período, Alex jogou 121 partidas e marcou 64 gols. Foi campeão Mineiro em 2003 e 2004, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro de 2003. Se tornou ídolo da torcida cruzeirense, que sonha com a sua volta ao time. Desde 2004, Alex joga no Fenerbahçe, da Turquia. Já disputou 113 jogos e marcou 62 gols, tendo sido campeão Turco em 2005. Pela Seleção Brasileira, Alex já fez 49 jogos e 12 gols. Foi campeão da Copa América em 1999 e 2004.
É considerado por muitos um jogador "brilhante" por sua técnica refinada, passes precisos e gols antológicos.
Alexandre "Pato" Rodrigues da Silva
Alexandre Rodrigues da Silva (Pato Branco, 2 de setembro de 1989), é um futebolista paranaense. Mais conhecido pelo apelido Alexandre Pato, por causa de sua cidade de origem, Pato Branco. Pato foi revelado pelo Internacional de Porto Alegre, onde jogou 5 anos nas categorias de base e apenas 27 jogos como profissional. No dia 2 de Agosto de 2007, um mês antes de completar 18 anos, foi contratado pelo Milan da Itália, numa das maiores transações já realizadas no futebol brasileiro (ver abaixo).
Alexandre Pato poderá jogar partidas amistosas pelo Milan a partir de 3 de setembro de 2007. A partir de 3 de janeiro de 2008 poderá disputar também as partidas oficiais.
Alexandre Pato poderá jogar partidas amistosas pelo Milan a partir de 3 de setembro de 2007. A partir de 3 de janeiro de 2008 poderá disputar também as partidas oficiais.
Dagoberto
Nome: Dagoberto Pelentier.
Nascimento: Dois Vizinhos (PR), 22.03.1983.
Posição: atacante. Clubes: Atlético e Seleções Brasileiras Sub-20 e Sub-23. No Atlético: 2001 a 2004. Campeão paranaense em 2002 e campeão brasileiro em 2001. Antes mesmo de completar 20 anos, Dagoberto já havia se tornado ídolo da torcida atleticana. Uma das grandes promessas do futebol brasileiro, ele foi descoberto pelo olheiro Ticão aos 14 anos e convidado para jogar no infantis do PSTC. Em 2000, foi campeão e artilheiro do Campeonato Paranaense Juvenil, com 25 gols. Transferiu-se para o Atlético em 2001, reforçando a equipe de juniores.Dagoberto nasceu em Dois Vizinhos, mas foi criado em Enéas Marques, no norte do Paraná. No interior, dividia as peladas com os amigos com o trabalho na roça e os estudos. Chegou ao PSTC de Londrina em 1998, mesmo time que revelou o pentacampeão Kleberson. Foi contratado pelo Atlético em 2001 e teve uma ascensão meteórica. O técnico Geninho o tirou do time de juniores e promoveu sua estréia no jogo contra o Botafogo, em Ribeirão Preto, em 28 de outubro. Ele ainda participou de outro jogo daquele Campeonato Brasileiro (contra o Vitória), conquistado pelo Atlético.
No ano seguinte, começou a temporada já como titular. O Atlético estreou com um time misto na Copa Sul-Minas contra o Cruzeiro. A equipe foi derrotada, mas Dagoberto foi considerado o melhor em campo. Daí em diante, foi ganhando seu espaço aos poucos, até cair definitivamente nas graças da torcida.
Nascimento: Dois Vizinhos (PR), 22.03.1983.
Posição: atacante. Clubes: Atlético e Seleções Brasileiras Sub-20 e Sub-23. No Atlético: 2001 a 2004. Campeão paranaense em 2002 e campeão brasileiro em 2001. Antes mesmo de completar 20 anos, Dagoberto já havia se tornado ídolo da torcida atleticana. Uma das grandes promessas do futebol brasileiro, ele foi descoberto pelo olheiro Ticão aos 14 anos e convidado para jogar no infantis do PSTC. Em 2000, foi campeão e artilheiro do Campeonato Paranaense Juvenil, com 25 gols. Transferiu-se para o Atlético em 2001, reforçando a equipe de juniores.Dagoberto nasceu em Dois Vizinhos, mas foi criado em Enéas Marques, no norte do Paraná. No interior, dividia as peladas com os amigos com o trabalho na roça e os estudos. Chegou ao PSTC de Londrina em 1998, mesmo time que revelou o pentacampeão Kleberson. Foi contratado pelo Atlético em 2001 e teve uma ascensão meteórica. O técnico Geninho o tirou do time de juniores e promoveu sua estréia no jogo contra o Botafogo, em Ribeirão Preto, em 28 de outubro. Ele ainda participou de outro jogo daquele Campeonato Brasileiro (contra o Vitória), conquistado pelo Atlético.
No ano seguinte, começou a temporada já como titular. O Atlético estreou com um time misto na Copa Sul-Minas contra o Cruzeiro. A equipe foi derrotada, mas Dagoberto foi considerado o melhor em campo. Daí em diante, foi ganhando seu espaço aos poucos, até cair definitivamente nas graças da torcida.
Rogério Ceni
Nome completo: Rogério Ceni
Data de nasc. 22 de janeiro de 1973
Local de nasc. Pato Branco, Paraná
Data de nasc. 22 de janeiro de 1973
Local de nasc. Pato Branco, Paraná
Rogério foi criado no interior do Paraná, primeiro na cidade de Pato Branco, depois em Sinop, no Mato Grosso. Ao contrário da maioria dos jogadores, não passou por grandes dificuldades financeiras. Curiosamente, começou a jogar futebol na linha, até por isso demonstra, até hoje, grande habilidade com os pés. Prova disso é que no dia 20 de agosto de 2006 ele tornou-se o goleiro a marcar mais gols na história do futebol: 63, susperando assim o paraguaio Chilavert. Sua primeira experiência no gol aconteceu por acaso. Ele substituiu o chefe do Banco do Brasil em uma partida e gostou da posição. Aos 17 anos, recebeu convite para integrar o elenco do Sinop Futebol Clube. Aproveitou a contusão dos outros dois goleiros para ser titular e conquistar o primeiro título estadual, em 1990. No mesmo ano, Rogério foi aprovado em um teste no São Paulo. Começou a ter destaque no clube paulista em 1993, quando conquistou ao lado de Jamelli, Caio, Guilherme, André Luís e Pereira a Copa São Paulo de Juniores.
Logo foi promovido aos profissionais. Era chamado para substituir o titular Zetti, que estava sempre integrando a seleção brasileira. Em 1994, fez parte do famoso "Expressinho", campeão da Copa Conmebol. As boas atuações de Rogério chamaram a atenção de Zagallo, que chegou a testá-lo para a seleção olímpica de 1996. No entanto, a condição de reserva no São Paulo o atrapalhou na briga com Dida e Danrlei, os convocados para as Olimpíadas de Atlanta, em 1996.
Logo foi promovido aos profissionais. Era chamado para substituir o titular Zetti, que estava sempre integrando a seleção brasileira. Em 1994, fez parte do famoso "Expressinho", campeão da Copa Conmebol. As boas atuações de Rogério chamaram a atenção de Zagallo, que chegou a testá-lo para a seleção olímpica de 1996. No entanto, a condição de reserva no São Paulo o atrapalhou na briga com Dida e Danrlei, os convocados para as Olimpíadas de Atlanta, em 1996.
Blindagem - Rock do Paraná
Blindagem e Sua História Anos 70.
Os jovens, no mundo inteiro, se agitavam com o surgimento e a explosão do rock. Desde os comportados e bonitinhos The Beatles até os rebeldes e escrachados The Rolling Stones. Tinha pra todo mundo. Quatro ou cinco garotos, cabelos compridos e brandindo uma guitarra, poderiam conquistar o mundo. Estava lançada a semente. Era permitido sonhar. Em Curitiba não foi diferente. A cidade fervilhava com o novo som e a banda Blindagem era a legítima representante da grande onda que se espalhava pelo planeta. Festivais, clubes, parques, ginásios de esportes, colégios, concursos, praças etc. A banda não perdia uma oportunidade para se apresentar. Corria o ano de 1977. A banda, formada originalmente por Paulo Juk (baixo), Amauri Stochero (guitarra e vocal), Alberto Rodriguez (guitarra) e Mário Júnior (bateria), fazia um rock agressivo e performático. Participava de montagens teatrais e seu som podia variar do lírico ao pesado e suas roupas, bem, que roupas? Tocavam até pelados! As apresentações da banda nos festivais de Águas Claras(1978) e Camburock (1979) foram antológicas. Ao lado de grandes bandas da época, participara de momentos históricos do rock brasileiro. Uma banda nova cravando seu nome na história, tocando para milhares de pessoas de todo o país.
Os jovens, no mundo inteiro, se agitavam com o surgimento e a explosão do rock. Desde os comportados e bonitinhos The Beatles até os rebeldes e escrachados The Rolling Stones. Tinha pra todo mundo. Quatro ou cinco garotos, cabelos compridos e brandindo uma guitarra, poderiam conquistar o mundo. Estava lançada a semente. Era permitido sonhar. Em Curitiba não foi diferente. A cidade fervilhava com o novo som e a banda Blindagem era a legítima representante da grande onda que se espalhava pelo planeta. Festivais, clubes, parques, ginásios de esportes, colégios, concursos, praças etc. A banda não perdia uma oportunidade para se apresentar. Corria o ano de 1977. A banda, formada originalmente por Paulo Juk (baixo), Amauri Stochero (guitarra e vocal), Alberto Rodriguez (guitarra) e Mário Júnior (bateria), fazia um rock agressivo e performático. Participava de montagens teatrais e seu som podia variar do lírico ao pesado e suas roupas, bem, que roupas? Tocavam até pelados! As apresentações da banda nos festivais de Águas Claras(1978) e Camburock (1979) foram antológicas. Ao lado de grandes bandas da época, participara de momentos históricos do rock brasileiro. Uma banda nova cravando seu nome na história, tocando para milhares de pessoas de todo o país.
Elifas Andreato
Elifas Andreato é um dos mais importantes artistas gráficos do país. Nasceu em uma família humilde em Rolândia, interior do Paraná. “Rolândia é uma cidade para onde foram muitas famílias judias alemãs fugindo da Segunda Guerra. Mas eram todas burguesas, intelectuais e artistas. Foi difícil para elas serem colocadas no meio de uma selva quase tropical com enxadas na mão”, conta. Mas ao contrário de seus ancestrais, Elifas trilhou o caminho inverso.Por causa de sua condição de miséria, foi analfabeto até a adolescência. Acabou tornando-se operário numa fábrica em São Paulo, mas já mostrava talento para a ilustração. Então, conseguiu um estágio na editora Abril. “Comecei a conviver com jornalistas que se tornaram meus grandes mestres”. Sem instrução formal de uma escola de artes ou de uma faculdade, tornou-se referência no meio intelectual e artístico do país e professor de Artes na USP. Hoje, ele dirige a conceituada revista Almanaque Brasil de Cultura Popular.
Chitãozinho & Xororó
Chitãozinho & Xororó é uma dupla sertaneja natural de Astorga, Paraná. Chitãozinho é o nome artístico de José Lima Sobrinho e Xororó de Durval de Lima.Gravaram seu primeiro disco "Galopeira" em 1970, mas o reconhecimento do grande público veio em 1982 com a canção "Fio de Cabelo" do disco "Somos apaixonados", oitavo trabalho da dupla, que vendeu mais de 1,5 milhão de discos e abriu as portas das rádios FM´s para a música sertaneja. Tudo na vida da dupla passou a ser separado como antes e depois dessa canção. Em 1986 começaram a apresentar aos domingos o programa de TV "Chitãozinho e Xororó Especial" no SBT, no qual cantavam e recebiam convidados. No mesmo ano participaram na Rede Globo do especial do Roberto Carlos cantando junto com o "rei" a canção "De coração pra coração". Gravaram em 1993 a canção "Words" com os Bee Gees para o disco "Tudo por Amor" lançado em português e espanhol. Alem de "Words" o disco tinha a canção "Guadalupe" que fez parte da trilha da novela de mesmo nome transmitida pela Telemundo. O sucesso desse trabalho foi tão grande que a dupla conquistou em junho daquele ano o primeiro lugar do "Hot Latin Singles" na parada norte-americana da revista Billboard, só Roberto Carlos tinha conseguido essa marca em 1989. No ano de 1994 encabeçaram o evento "Amigos", um show com as três maiores duplas sertanejas do Brasil. O show foi em São Caetano do Sul, no qual estiveram mais de 100 mil pessoas. Durante o ano de 1999 apresentaram na TV Globo o programa "Amigos e Amigos" com Zezé Di Camargo, Luciano e Leonardo. Em 2000 completaram 30 anos de carreira e a marca de 30 milhões de discos vendidos. A dupla apresentou em 2004 na TV Record o programa Raízes do Campo, que era um show gravado numa casa de espetáculo, com convidados e a famosa Roda de Viola gravada na chácara de Chitaozinho no interior de São Paulo. O programa ficou no ar até maio de 2005.
Maria Fernando Cândido
Maria Fernanda Cândido, 28 anos, é uma jovem clássica. E, como a maioria dessa espécie, não abre fácil sua alma. "Não falo da minha vida privada", diz, encerrando qualquer assunto que tente revelar como vive essa mulher. Só conta com desenvoltura que nasceu em Londrina, Paraná – 21 de maio de 1974 –, cresceu em Curitiba dos 4 aos 12 anos, quando chegou a São Paulo com a família - pai, José Reginaldo, mãe, Agda, ambos comerciantes, e os irmãos mais novos Karina e José Eduardo.
Tony Ramos
Tony Ramos, nome artístico de Antônio de Carvalho Barbosa (Arapongas, Paraná, 25 de agosto de 1948) é um ator brasileiro. Um dos mais importantes atores nacionais, destaca-se por seu trabalho em telenovelas. O nome americanizado, Tony, era um costume da época em que estreou na carreira artística, e Ramos o sobrenome de um parente.
Nascido no interior do Paraná, sua vontade de ser ator surgiu ainda na infância, quando assistia aos filmes de Oscarito e desejava ser como ele. Aos catorze anos, fez sua estréia na televisão, atuando em esquetes no programa Novos em Foco, na TV Tupi. Ainda nessa emissora, fez sua primeira novela, A Outra, de Walter George Durst.
Aos dezesseis anos, participou da dupla musical Tony e Tom, que chegou a se apresentar no programa Jovem Guarda. Em 1977, após atuar em várias telenovelas na Tupi, transferiu-se para a Rede Globo, em que consolidou uma carreira de sucesso, tendo estreado em Espelho Mágico. Passou, então, a morar no Rio de Janeiro. Dentre seus memoráveis personagens, encontram-se: o filho de Dona Santa em Nino, o Italianinho (1969); o idealista Márcio Hayalla de O Astro (1977); André Cajarana, que lutava para provar a inocência do pai, em Pai Herói (1979); Tom, contracenando com Sônia Braga, em Chega Mais (1980); os gêmeos João Victor e Quinzinho, de Baila Comigo (1981); o surdo-mudo Abel de Sol de Verão (1982); Riobaldo, o jagunço que se apaixona por Diadorim, interpretada por Bruna Lombardi, em Grande Sertão: Veredas (1985), minissérie adaptada da obra de Guimarães Rosa; Tonico, um tipo amoral, em Bebê a Bordo (1988); o simpático Juca de A Próxima Vítima (1995); Clementino, um dos poucos personagens que fogem à linha de bom moço na carreira de Tony, em Torre de Babel (1998); Miguel, o livreiro romântico de Laços de Família (2000). Em 1998, Tony conquistou o prêmio de melhor ator do ano em televisão da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e da TV Press - este numa eleição realizada entre oitenta editores de cadernos de TV no país -, por sua atuação como Clementino, de Torre de Babel, personagem bastante polêmico, que iniciou a história preso, por ter assassinado a mulher ao descobrir que ela o traía, e depois regenerou-se ao lado de um novo amor. Além disso, pelo mesmo papel, foi eleito o melhor ator de 1998, segundo a pesquisa InformEstado. Na Rede Globo, o ator também participou do programa A Comédia da Vida Privada e apresentou o Você Decide. Além das telenovelas, Tony atuou em mais de oitenta teleteatros e mais de vinte peças, destacando-se Quando as Máquinas Param (1970), de Plínio Marcos; Cenas de um Casamento (1997), de Ingmar Bergman, em que contracenou com Regina Braga; o musical Meu Refrão Olê Olá, baseado na obra de Chico Buarque, em que interpretou o travesti Geni. No cinema, dentre outras produções, atuou em Pequeno Dicionário Amoroso (1997), de Sandra Werneck, e Bufo & Spallanzani (2000), dirigido por Flávio Tambellini. Conquistou o prêmio de melhor ator no Festival de Gramado justamente por esse último trabalho. Em 2001, voltou a ser eleito o melhor ator do ano em televisão pela APCA, dessa vez por seu trabalho em As Filhas da Mãe. Tony Ramos é considerado por seus colegas de profissão como uma pessoa íntegra e bem-humorada. Além disso, tem um dos casamentos mais estáveis do meio artístico. Casou-se em 1969 com Lidiane, com quem tem dois filhos: Rodrigo, médico, e Andréa, advogada.
Nascido no interior do Paraná, sua vontade de ser ator surgiu ainda na infância, quando assistia aos filmes de Oscarito e desejava ser como ele. Aos catorze anos, fez sua estréia na televisão, atuando em esquetes no programa Novos em Foco, na TV Tupi. Ainda nessa emissora, fez sua primeira novela, A Outra, de Walter George Durst.
Aos dezesseis anos, participou da dupla musical Tony e Tom, que chegou a se apresentar no programa Jovem Guarda. Em 1977, após atuar em várias telenovelas na Tupi, transferiu-se para a Rede Globo, em que consolidou uma carreira de sucesso, tendo estreado em Espelho Mágico. Passou, então, a morar no Rio de Janeiro. Dentre seus memoráveis personagens, encontram-se: o filho de Dona Santa em Nino, o Italianinho (1969); o idealista Márcio Hayalla de O Astro (1977); André Cajarana, que lutava para provar a inocência do pai, em Pai Herói (1979); Tom, contracenando com Sônia Braga, em Chega Mais (1980); os gêmeos João Victor e Quinzinho, de Baila Comigo (1981); o surdo-mudo Abel de Sol de Verão (1982); Riobaldo, o jagunço que se apaixona por Diadorim, interpretada por Bruna Lombardi, em Grande Sertão: Veredas (1985), minissérie adaptada da obra de Guimarães Rosa; Tonico, um tipo amoral, em Bebê a Bordo (1988); o simpático Juca de A Próxima Vítima (1995); Clementino, um dos poucos personagens que fogem à linha de bom moço na carreira de Tony, em Torre de Babel (1998); Miguel, o livreiro romântico de Laços de Família (2000). Em 1998, Tony conquistou o prêmio de melhor ator do ano em televisão da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e da TV Press - este numa eleição realizada entre oitenta editores de cadernos de TV no país -, por sua atuação como Clementino, de Torre de Babel, personagem bastante polêmico, que iniciou a história preso, por ter assassinado a mulher ao descobrir que ela o traía, e depois regenerou-se ao lado de um novo amor. Além disso, pelo mesmo papel, foi eleito o melhor ator de 1998, segundo a pesquisa InformEstado. Na Rede Globo, o ator também participou do programa A Comédia da Vida Privada e apresentou o Você Decide. Além das telenovelas, Tony atuou em mais de oitenta teleteatros e mais de vinte peças, destacando-se Quando as Máquinas Param (1970), de Plínio Marcos; Cenas de um Casamento (1997), de Ingmar Bergman, em que contracenou com Regina Braga; o musical Meu Refrão Olê Olá, baseado na obra de Chico Buarque, em que interpretou o travesti Geni. No cinema, dentre outras produções, atuou em Pequeno Dicionário Amoroso (1997), de Sandra Werneck, e Bufo & Spallanzani (2000), dirigido por Flávio Tambellini. Conquistou o prêmio de melhor ator no Festival de Gramado justamente por esse último trabalho. Em 2001, voltou a ser eleito o melhor ator do ano em televisão pela APCA, dessa vez por seu trabalho em As Filhas da Mãe. Tony Ramos é considerado por seus colegas de profissão como uma pessoa íntegra e bem-humorada. Além disso, tem um dos casamentos mais estáveis do meio artístico. Casou-se em 1969 com Lidiane, com quem tem dois filhos: Rodrigo, médico, e Andréa, advogada.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Fandango - Litoral do Paraná
No Paraná, o fandango divide-se em rufado ou batido e bailado ou valsado. Dança-se aos pares, dentro das casas com assoalho de madeira, para a ressonância das batidas dos tamancos, obtidas pelos homens. As mulheres apenas acompanham, dançando sem trejeitos.
Os pares bailam enquanto o grupo de "tocadores" cantam acompanhados pelo som das violas, rabecas e adufos. O Fandango, tradicionalmente, é dançado em atividades de mutirão na roça ou plantio, em festas sociais e principalmente durante o "entrudo" (carnaval). Há registros do fandango já no século XIX. No Paraná, vem sendo estudado por pesquisadores da cultura popular e tem-se travado uma luta constante para a sua preservação. Hoje, grupos como os do Mestre Romão, Mestre Eugênio e Família Pereira se destacam neste trabalho.
Os pares bailam enquanto o grupo de "tocadores" cantam acompanhados pelo som das violas, rabecas e adufos. O Fandango, tradicionalmente, é dançado em atividades de mutirão na roça ou plantio, em festas sociais e principalmente durante o "entrudo" (carnaval). Há registros do fandango já no século XIX. No Paraná, vem sendo estudado por pesquisadores da cultura popular e tem-se travado uma luta constante para a sua preservação. Hoje, grupos como os do Mestre Romão, Mestre Eugênio e Família Pereira se destacam neste trabalho.
Waldemar Niclevicz
Embora eu tenha nascido em Foz do Iguaçu, bem longe das montanhas, acabei me tornando um alpinista de uma maneira natural.
Até os meus doze anos vivia com os pés no chão, subia em árvores, brincava na barranca dos rios e saía sempre para pescar e caçar com o meu pai.
Mudamos então para Curitiba, eu perdi minha floresta, meus rios, mas logo descobri um novo paraíso, a Serra do Mar do Paraná. Comecei a caminhar, a acampar e, aos poucos, ter as primeiras noções do que é o montanhismo.
Com 18 anos eu me mudei para a região de Itatiaia, onde morei por três anos. Foi lá que vim a aprender a usar o equipamento técnico, como cordas e mosquetões. Nesta mesma época, 1985, eu realizei minha primeira grande aventura: uma viagem através da Bolívia e Peru, com o desejo de fazer o Caminho Inca a Machu Picchu. Foi uma viagem decisiva para a minha vida, respirei pela primeira vez o ar rarefeito das altas montanhas, pisei pela primeira vez na neve, apaixonei-me pela cultura e pelo povo andino.
Não parei mais de viajar. Mas para viver viajando era preciso dinheiro, assim comecei a trabalhar numa pequena fábrica de mochilas em Curitiba e, nos fim de semana, guiava grupos de turistas para as montanhas e para as cavernas, nessas alturas, 1987, já havia feito cursos de Alpinismo e de Espeleologia, e estava preste a me formar em Turismo pela Universidade Federal do Paraná. Meu trabalho não me dava muito dinheiro, mas sim entusiasmo suficiente para juntar um pouco mais do que cem dólares e viajar um mês pela Cordilheira dos Andes (haja espírito de aventura, e isso nunca me faltou). E foi assim, dormindo em banco de praças, viajando de ônibus ou de carona, sempre com uma mochila bem pesada nas costas, que fui buscando as montanhas e me tornando um alpinista. Após a minha primeira grande escalada, a do Aconcágua (Argentina - fevereiro de 1988), outras montanhas foram marcando a minha vida, entre elas o Ojos del Salado (Chile), o Illimani (Bolívia), o Huascaran (Peru), o Chimborazo (Equador), o Matterhorn (Suíça/Itália), o Mont Blanc (França/Itália), o Elbrus (Rússia), o Kilimanjaro (Tanzânia), o Vinson (Antártida), o Mc Kinley (Alasca), o Carstensz (Nova Guiné); o Shisha Pangma (Tibete), o Cho Oyo (Tibete) o Gasherbrum (Paquistão), o Lhotse (Nepal), o El Capitan (USA), a Trango Tower (Paquistão), o Mont Cook (Nova Zelândia), o Totem Pole (Tasmânia), o Gunnbjørns Fjeld (Groenlândia), mas nenhuma dessas montanhas foi tão importante para mim quanto o Everest ou quanto o K2. Hoje posso me considerar um alpinista profissional, pois estou conseguindo realizar belos e importantes projetos em várias montanhas ao redor do mundo. Também venho fazendo muito sucesso realizando palestras motivacionais para empresas.
Moro em Curitiba, vivo nas montanhas, sou feliz.
Até os meus doze anos vivia com os pés no chão, subia em árvores, brincava na barranca dos rios e saía sempre para pescar e caçar com o meu pai.
Mudamos então para Curitiba, eu perdi minha floresta, meus rios, mas logo descobri um novo paraíso, a Serra do Mar do Paraná. Comecei a caminhar, a acampar e, aos poucos, ter as primeiras noções do que é o montanhismo.
Com 18 anos eu me mudei para a região de Itatiaia, onde morei por três anos. Foi lá que vim a aprender a usar o equipamento técnico, como cordas e mosquetões. Nesta mesma época, 1985, eu realizei minha primeira grande aventura: uma viagem através da Bolívia e Peru, com o desejo de fazer o Caminho Inca a Machu Picchu. Foi uma viagem decisiva para a minha vida, respirei pela primeira vez o ar rarefeito das altas montanhas, pisei pela primeira vez na neve, apaixonei-me pela cultura e pelo povo andino.
Não parei mais de viajar. Mas para viver viajando era preciso dinheiro, assim comecei a trabalhar numa pequena fábrica de mochilas em Curitiba e, nos fim de semana, guiava grupos de turistas para as montanhas e para as cavernas, nessas alturas, 1987, já havia feito cursos de Alpinismo e de Espeleologia, e estava preste a me formar em Turismo pela Universidade Federal do Paraná. Meu trabalho não me dava muito dinheiro, mas sim entusiasmo suficiente para juntar um pouco mais do que cem dólares e viajar um mês pela Cordilheira dos Andes (haja espírito de aventura, e isso nunca me faltou). E foi assim, dormindo em banco de praças, viajando de ônibus ou de carona, sempre com uma mochila bem pesada nas costas, que fui buscando as montanhas e me tornando um alpinista. Após a minha primeira grande escalada, a do Aconcágua (Argentina - fevereiro de 1988), outras montanhas foram marcando a minha vida, entre elas o Ojos del Salado (Chile), o Illimani (Bolívia), o Huascaran (Peru), o Chimborazo (Equador), o Matterhorn (Suíça/Itália), o Mont Blanc (França/Itália), o Elbrus (Rússia), o Kilimanjaro (Tanzânia), o Vinson (Antártida), o Mc Kinley (Alasca), o Carstensz (Nova Guiné); o Shisha Pangma (Tibete), o Cho Oyo (Tibete) o Gasherbrum (Paquistão), o Lhotse (Nepal), o El Capitan (USA), a Trango Tower (Paquistão), o Mont Cook (Nova Zelândia), o Totem Pole (Tasmânia), o Gunnbjørns Fjeld (Groenlândia), mas nenhuma dessas montanhas foi tão importante para mim quanto o Everest ou quanto o K2. Hoje posso me considerar um alpinista profissional, pois estou conseguindo realizar belos e importantes projetos em várias montanhas ao redor do mundo. Também venho fazendo muito sucesso realizando palestras motivacionais para empresas.
Moro em Curitiba, vivo nas montanhas, sou feliz.
Gralha Azul - Símbolo do Paraná
Não existe no Brasil uma ligação tão estreita de uma ave com um Estado, como a da Gralha-azul com o Paraná. O pinhão, semente da araucária, árvore-símbolo do Estado do Paraná, é o principal alimento da Gralha-azul no inverno. Graças a essa feliz interação, a Gralha-azul e o pinheiro têm conseguido se perpetuar através dos tempos, não só na natureza mas também no coração dos paranaenses. A Gralha-azul é uma espécie relativamente grande (39cm) de um azul reluzente, cabeça, pescoço e peito negros, penas da fronte arrepiadas formando uma espécie de topete, bico forte e cauda comprida. Vive na mata, gosta de se reunir em bandos nos pinheiros, que ajudam a disseminar, pelo ato de desmanchar a pinha no galho, comendo somente um ou outro pinhão, enquanto a maioria das sementes, cai no solo e germina. A Gralha-azul tem o hábito de enterrar pinhões. No vídeo anexo (clique aqui para ver a Gralha-azul enterrando um pinhão) pode-se ver que ela segura o pinhão no bico de modo que a parte mais pontiaguda seja introduzida no solo. Encontrado o local correto, ela pressiona-o a entrar, conferindo-lhe golpes com o bico, até a completa introdução. E conclui seu trabalho colocando algum material das redondezas (folha, pedra, galho) em cima do local remexido, de forma a camuflar ou disfarçar o feito realizado. Além de contribuir na tarefa de reflorestar o Paraná, a Gralha-azul, é um símbolo protegido por lei. Diz a Lei Estadual Nº. 7957 de 12 de novembro de 1984, no Artigo 1º: “É declarada ave-símbolo do Paraná o passeriforme denominado Gralha-azul, Cyanocorax caeruleus, cuja festa será comemorada anualmente durante a semana do meio ambiente, quando a Secretaria da Educação promoverá campanha elucidativa sobre a relevância daquela espécie avícola no desenvolvimento florestal do Estado, bem como no seu equilíbrio ecológico”.
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Nossa poetisa - Helena Kolody
A poetisa Helena Kolody faleceu em 15/02/2004 na cidade de Curitiba, PR. Filha primogênita de pais ucranianos, nasceu em 12/10/1912 no "sertão paranaense", como dizia. Exerceu duas profissões com carinhosa dedicação: professora de biologia e poeta. Deixou uma obra poética de um lirismo romântico, nos poemas curtos em linguagem simples (sua excelência), a marca de seu humanismo e o brilho de uma inteligência ímpar. Em 1941 lançou seu primeiro livro de poesia: 'Paisagem Interior', no qual encontramos, pela primeira vez no Paraná em língua portuguesa, a publicação de seus três primeiros haikais. Destaque para 'Arco-íris', até hoje o mais popular: Arco-íris no céu.Está sorrindo o meninoque há pouco chorou. Em entrevista ela contou que se interessou pelo haikai através do 'Jornal de Letras' e no aprendizado com a haicaísta paulista Fanny Dupré, com quem trocou correspondência e visitas.(No livro 'Pétalas ao Vento', 1949, de Fanny, há haikai dedicado a Helena). Preferiu seguir a forma proposta por Fanny, do que o tão em moda haikai "guilhermino", de Guilherme de Almeida. Helena coloca título nos poemetos, mas raramente usa a rima ou a métrica. Sua produção de haikais é pequena (comparada ao restante da obra), mas têm um estilo bem marcante. Ela também fez primorosos tankas.
Em 1993, a comunidade nipônica curitibana, outorgou-lhe o nome haicaísta "Reika" ('perfume da literatura' ou 'renomada fragrância da poesia'). Se para ser haikai o poema precisa ter o "sabor do haikai", pode-se dizer que os de Helena, têm o "aroma de haikai". Helena Kolody, juntamente com Paulo Leminski e Alice Ruiz, teve grande influência na expansão e afirmação do haikai paranaense. Ela não só foi a primeira, foi a que sempre colocou o haikai em seus livros marcando assim a presença do poemeto, independente das ondas e modismos. Trêmula gota de orvalhoPresa na teia de aranha,Rebrilhando como estrela. Festa das Lanternas!Os ipês estão luzindoDe globos cor-de-ouro. Corrida no parque.O menino inválidoaplaude os atletas.
Nas flores do cardo,leve poeira de orvalho.Manhã no deserto. O brilho da lâmpada,no interior da morada,empalidece as estrelas. A morte desgoverna a vida.Hoje sou mais velhaque meu pai.
Em 1993, a comunidade nipônica curitibana, outorgou-lhe o nome haicaísta "Reika" ('perfume da literatura' ou 'renomada fragrância da poesia'). Se para ser haikai o poema precisa ter o "sabor do haikai", pode-se dizer que os de Helena, têm o "aroma de haikai". Helena Kolody, juntamente com Paulo Leminski e Alice Ruiz, teve grande influência na expansão e afirmação do haikai paranaense. Ela não só foi a primeira, foi a que sempre colocou o haikai em seus livros marcando assim a presença do poemeto, independente das ondas e modismos. Trêmula gota de orvalhoPresa na teia de aranha,Rebrilhando como estrela. Festa das Lanternas!Os ipês estão luzindoDe globos cor-de-ouro. Corrida no parque.O menino inválidoaplaude os atletas.
Nas flores do cardo,leve poeira de orvalho.Manhã no deserto. O brilho da lâmpada,no interior da morada,empalidece as estrelas. A morte desgoverna a vida.Hoje sou mais velhaque meu pai.
Giba
NOME: Gilberto Amauri de Godoy Filho NOME DE JOGO: Giba NASCIMENTO: 23/12/76 NATURALIDADE: Londrina - Paraná - Brazil PESO (kg): 85 ALTURA (m): 1,92 IMPULSÃO PARA CORTADA (m): 3,25 IMPULSÃO PARA BLOQUEIO (m): 3,12CLUBES: Canadá, Círculo Militar, Curitibanos, Cocamar, Chapecó e Olympikus, Papel Report/Suzano, Telemig Celular/Minas, Ferrara (ITA) e Cuneo (ITA).Time atual: Cuneo (ITA).TÍTULOS PELA SELEÇÃO:Medalha de ouro no Mundial Infanto-Juvenil em 93 na Turquia Medalha de prata na Copa do Mundo Juvenil em 94 Mundial da Juventude 95 (seleção juvenil)Medalha de bronze na Copa do Mundo em 95 Copa do Mundo dos Campeões do Japão 97Medalha de bronze na Liga Mundial 98/99 Sul-americano 95, 97, 99, 2000 e 2001Copa América 98, 99 e 2001.Medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg em 99Medalha de ouro na Liga Mundial de 2001Medalha de prata na Liga Mundial 2002Torneio Consorzio Metano di Vallecamonica 2001 Torneio Sei Nazioni 2002 Medalha de ouro no Campeonato Mundial 2002Medalha de ouro na Liga Mundial 2003Medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo 2003 Medalha de ouro na Copa do Mundo 2003Medalha de ouro nas Olimpíadas de Atenas-04Medalha de ouro na Liga Mundial 2005 Medalha de ouro na Liga Mundial 2006
Eleito Melhor Jogador do Mundial 2006 Vencedor do prêmio Brasil Olímpico de Melhor Atleta de 2006 Medalha de ouro na Liga Mundial 2007 Medalha de ouro PAN 2007 - Brasil
TÍTULOS POR CLUBESCopa Brasil 96 pelo Chapecó/São Caetano Vice-campeão da Superliga 97/98 pelo Olympikus Paulista 98 pelo Papel Report Vice-campeão da Superliga 98/99 pelo Papel Report Superliga 99/2000 pelo Minas/TelemigSuperliga 2000/2001 pelo Minas/Telemig Copa Italia 2006 pelo Lannutti Cuneo.
Eleito Melhor Jogador do Mundial 2006 Vencedor do prêmio Brasil Olímpico de Melhor Atleta de 2006 Medalha de ouro na Liga Mundial 2007 Medalha de ouro PAN 2007 - Brasil
TÍTULOS POR CLUBESCopa Brasil 96 pelo Chapecó/São Caetano Vice-campeão da Superliga 97/98 pelo Olympikus Paulista 98 pelo Papel Report Vice-campeão da Superliga 98/99 pelo Papel Report Superliga 99/2000 pelo Minas/TelemigSuperliga 2000/2001 pelo Minas/Telemig Copa Italia 2006 pelo Lannutti Cuneo.
domingo, 26 de agosto de 2007
Barcímio Sicupira Júnior
Nome: Barcímio Sicupira Júnior.
Nascimento: Lapa (PR), 10.05.1944
Posição: meio-campo
Clubes: Ferroviário, Botafogo, Botafogo-SP, Atlético e Corinthians.
No Atlético: 1968 a 1976. Campeão paranaense em 1970.
"O craque da 8". É assim que muitos atleticanos resumem a trajetória de Sicupira no rubro-negro. Como se ele houvesse sido o único jogador a ter vestido essa camisa. O eterno dono da camisa número 8. E não é por acaso. Em oito anos de Atlético, Sicupira marcou 154 gols, tornando-se o maior artilheiro da história do clube. A partir do momento em que vestiu as cores rubro-negras, deixou a sina de que o craque do time seria o dono da 8. Barcímio Sicupira Júnior passou a infância dentro da Baixada, participando de torneios amadores promovidos pelo Atlético. Porém, por influência paterna, afastou-se do clube, iniciando a carreira profissional no Ferroviário. Em 64, foi jogar no Botafogo, no super-time que contava com estrelas como Garrincha, Didi, Zagalo e Nilton Santos. E, convivendo com tantos craques do futebol brasileiro, Sicupira foi logo aprendendo as lições e os atalhos para se consagrar como um dos maiores jogadores da história do Atlético. Em 1966, transferiu-se para o Botafogo de Ribeirão Preto. Dois anos depois, um médico torcedor do Coritiba fez o convite para que ele voltasse para a capital paranaense. A proposta tentadora motivou o jogador. Mas, como o grupo coxa-branca estava muito envolvido com a disputa do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, não deu importância ao projeto de craque. Certamente, arrependeram-se anos depois... Seu passe acabou sendo adquirido pelo atleticano Airton Araújo, que o doou para o clube. Com a camisa atleticana, Sicupira viveu a glória no esporte. Acostumado aos grandes times, manteve a tradição integrando a "seleção" montada por Jofre Cabral e Silva, ao lado de Djalma Santos, Bellini, Zé Roberto, Nilson, Dorval. Um timaço.
Logo em sua estréia no Atlético, deu o cartão de visitas para o torcedor, deixando a certeza de que ali nascia um dos maiores craques da história do clube. Era o dia 2 de setembro de 1968, num jogo contra o São Paulo, na Vila Capanema. Sicupira marcou, de bicicleta, o primeiro dos 154 gols que marcaria com a camisa atleticana, garantindo o empate por 1 a 1. E essa foi apenas a primeira pirotécnica protagonizada por ele, especialista em fazer jogadas que chamavam atenção da torcida: gols de voleio, peixinho, calcanhar, bicicleta, sem-pulo, virada, de cabeça, perna direita, esquerda... Tudo parecia muito simples quando caía em seus pés. Apesar dos muitos gols que marcou pelo Atlético, Sicupira conquistou apenas um título pelo clube, o Paranaense de 1970, quando marcou 20 gols e foi o artilheiro da competição. Em 72, repetiu a dose, marcando 29 gols e sagrando-se o principal goleador do Estado. Naquele mesmo ano , o Atlético decidiu emprestar os gols do craque ao Corinthians, para a disputa do Campeonato Brasileiro. Retornou ao Furacão, onde encerrou a carreira em dezembro de 75. Depois que pendurou as chuteiras, decidiu exercer a profissão de professor de educação física. Em 78, teve uma meteórica passagem como treinador do Atlético, mas preferiu seguir a carreira de comentarista esportivo. Por causa da profissão de cronista, Sicupira vive uma relação distante, apesar de muito próximo, do clube. Preferiu adotar a postura da imparcialidade do que a do comentarista-torcedor. Em 2003, foi homenageado pelo clube com o "Projeto Sicupira", que leva para diferentes regiões do Estado escolinhas de futebol para colher futuros craques atleticanos. Se as estrelas lapidadas seguirem os passos do padrinho do programa, certamente o futuro do Atlético será reservado por belas jogadas e gols espetaculares. Sicupira foi eleito para integrar a Seleção dos 80 Anos do Atlético.
Nascimento: Lapa (PR), 10.05.1944
Posição: meio-campo
Clubes: Ferroviário, Botafogo, Botafogo-SP, Atlético e Corinthians.
No Atlético: 1968 a 1976. Campeão paranaense em 1970.
"O craque da 8". É assim que muitos atleticanos resumem a trajetória de Sicupira no rubro-negro. Como se ele houvesse sido o único jogador a ter vestido essa camisa. O eterno dono da camisa número 8. E não é por acaso. Em oito anos de Atlético, Sicupira marcou 154 gols, tornando-se o maior artilheiro da história do clube. A partir do momento em que vestiu as cores rubro-negras, deixou a sina de que o craque do time seria o dono da 8. Barcímio Sicupira Júnior passou a infância dentro da Baixada, participando de torneios amadores promovidos pelo Atlético. Porém, por influência paterna, afastou-se do clube, iniciando a carreira profissional no Ferroviário. Em 64, foi jogar no Botafogo, no super-time que contava com estrelas como Garrincha, Didi, Zagalo e Nilton Santos. E, convivendo com tantos craques do futebol brasileiro, Sicupira foi logo aprendendo as lições e os atalhos para se consagrar como um dos maiores jogadores da história do Atlético. Em 1966, transferiu-se para o Botafogo de Ribeirão Preto. Dois anos depois, um médico torcedor do Coritiba fez o convite para que ele voltasse para a capital paranaense. A proposta tentadora motivou o jogador. Mas, como o grupo coxa-branca estava muito envolvido com a disputa do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, não deu importância ao projeto de craque. Certamente, arrependeram-se anos depois... Seu passe acabou sendo adquirido pelo atleticano Airton Araújo, que o doou para o clube. Com a camisa atleticana, Sicupira viveu a glória no esporte. Acostumado aos grandes times, manteve a tradição integrando a "seleção" montada por Jofre Cabral e Silva, ao lado de Djalma Santos, Bellini, Zé Roberto, Nilson, Dorval. Um timaço.
Logo em sua estréia no Atlético, deu o cartão de visitas para o torcedor, deixando a certeza de que ali nascia um dos maiores craques da história do clube. Era o dia 2 de setembro de 1968, num jogo contra o São Paulo, na Vila Capanema. Sicupira marcou, de bicicleta, o primeiro dos 154 gols que marcaria com a camisa atleticana, garantindo o empate por 1 a 1. E essa foi apenas a primeira pirotécnica protagonizada por ele, especialista em fazer jogadas que chamavam atenção da torcida: gols de voleio, peixinho, calcanhar, bicicleta, sem-pulo, virada, de cabeça, perna direita, esquerda... Tudo parecia muito simples quando caía em seus pés. Apesar dos muitos gols que marcou pelo Atlético, Sicupira conquistou apenas um título pelo clube, o Paranaense de 1970, quando marcou 20 gols e foi o artilheiro da competição. Em 72, repetiu a dose, marcando 29 gols e sagrando-se o principal goleador do Estado. Naquele mesmo ano , o Atlético decidiu emprestar os gols do craque ao Corinthians, para a disputa do Campeonato Brasileiro. Retornou ao Furacão, onde encerrou a carreira em dezembro de 75. Depois que pendurou as chuteiras, decidiu exercer a profissão de professor de educação física. Em 78, teve uma meteórica passagem como treinador do Atlético, mas preferiu seguir a carreira de comentarista esportivo. Por causa da profissão de cronista, Sicupira vive uma relação distante, apesar de muito próximo, do clube. Preferiu adotar a postura da imparcialidade do que a do comentarista-torcedor. Em 2003, foi homenageado pelo clube com o "Projeto Sicupira", que leva para diferentes regiões do Estado escolinhas de futebol para colher futuros craques atleticanos. Se as estrelas lapidadas seguirem os passos do padrinho do programa, certamente o futuro do Atlético será reservado por belas jogadas e gols espetaculares. Sicupira foi eleito para integrar a Seleção dos 80 Anos do Atlético.
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