
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Paulo Rink - Ex. jogador

João Turin - Pintor e Escultor
Busto de João Turin
João Turin (Morretes, 21 de setembro de 1878 — Curitiba, 9 de julho de 1949) foi um pintor e escultor brasileiro, considerado o precursor da escultura no Paraná. Turin iniciou seus estudos acadêmicos na Escola de Artes e Ofícios de Antônio Mariano de Lima, em Curitiba, tendo sido dela também professor.
Material de trabalho de João Turin.
Ao completar 27 anos, recebeu uma bolsa estatal e mudou-se para a Bélgica, onde se especializou em escultura na Real Academia de Belas Artes de Bruxelas, tendo sido aluno de Charles Van der Stappen, um importante escultor belga.
Ao retornar ao Brasil, em 1922, Turin expõe no
Rio de Janeiro uma estátua de Tiradentes, obra que executou em Paris no mesmo ano, com comentários
elogiosos na imprensa francesa.
Turin morreu em pleno trabalho, deixando obras inacabadas, como As Quatro Estações, que, reproduzidas em bronze, foram retocadas pelo escultor Erbo Stenzel. O artista é nacionalmente reconhecido como escultor animalista, tendo sido agraciado Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, nos anos de 1944 e 1947. Turin também é conhecido pela criação do chamado estilo paranaense, com uso de motivos típicos do estado do Paraná para a arquitetura, a pintura, a escultura e os grafismos, tais como as árvores, folhas e frutos de Araucaria angustifoliaTurin legou um acervo de obras considerável, que vai desde esculturas e baixos-relevos de tamanhos variados, pinturas, monumentos, bustos e esculturas em locais públicos de Curitiba e em outros municípios paranaenses. João Turim em trabalho na Europa, esculpindo uma imagem de Neptuno. Dentre sua vasta obra, destacam-se as esculturas Tigre Esmagando a Cobra (medalha de prata do Salão Nacional do Rio de Janeiro de 1944) e Luar do Sertão (medalha de ouro no Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro).
Estátua de Dante Alighieri, de João Turin. Duas reproduções da obra Luar do Sertão encontram-se em Curitiba, uma na Avenida Manoel Ribas, na entrada do Parque Barigüi, e a outra na Avenida Cândido de Abreu, no bairro Centro Cívico.

Material de trabalho de João Turin.
Ao completar 27 anos, recebeu uma bolsa estatal e mudou-se para a Bélgica, onde se especializou em escultura na Real Academia de Belas Artes de Bruxelas, tendo sido aluno de Charles Van der Stappen, um importante escultor belga.
Ao retornar ao Brasil, em 1922, Turin expõe no


Turin morreu em pleno trabalho, deixando obras inacabadas, como As Quatro Estações, que, reproduzidas em bronze, foram retocadas pelo escultor Erbo Stenzel. O artista é nacionalmente reconhecido como escultor animalista, tendo sido agraciado Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, nos anos de 1944 e 1947. Turin também é conhecido pela criação do chamado estilo paranaense, com uso de motivos típicos do estado do Paraná para a arquitetura, a pintura, a escultura e os grafismos, tais como as árvores, folhas e frutos de Araucaria angustifoliaTurin legou um acervo de obras considerável, que vai desde esculturas e baixos-relevos de tamanhos variados, pinturas, monumentos, bustos e esculturas em locais públicos de Curitiba e em outros municípios paranaenses. João Turim em trabalho na Europa, esculpindo uma imagem de Neptuno. Dentre sua vasta obra, destacam-se as esculturas Tigre Esmagando a Cobra (medalha de prata do Salão Nacional do Rio de Janeiro de 1944) e Luar do Sertão (medalha de ouro no Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro).
Estátua de Dante Alighieri, de João Turin. Duas reproduções da obra Luar do Sertão encontram-se em Curitiba, uma na Avenida Manoel Ribas, na entrada do Parque Barigüi, e a outra na Avenida Cândido de Abreu, no bairro Centro Cívico.
José Suassuna Manoel de Souza - Escritor


segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Que Guerra foi essa...

O Paraguai no século XIX era um país que destoava do conjunto latino-americano por ter alcançado um certo progresso econômico autônomo, a partir da independência em 1811. Durante os longos governos de José Francía (1811-1840) e Carlos López (1840-1862), erradicara-se o analfabetismo no país e haviam surgido fábricas -- inclusive de armas e pólvora --, indústrias siderúrgicas, estradas de ferro e um eficiente sistema de telégrafo. As "estâncias da pátria" (unidades econômicas formadas por terras e instrumentos de trabalho destribuídos pelo Estado aos camponeses, desde o governo Francía) abasteciam o consumo nacional de produtos agrícolas e garantiam à população emprego e invejável padrão alimentar. Nesse quadro de relativo sucesso socioeconômico e de autonomia internacional, Solano López, cujo governo iniciou-se em 1862, enfatizou a política militar-expansionista, a fim de ampliar o território paraguaio. Pretendia criar o "Paraguai Maior", anexando, para isso, regiões da Argentina, do Uruguai e do Brasil (como Rio Grande do Sul e Mato Grosso). Obteria, dessa forma, acesso ao Atlântico, tido como imprescindível para a continuação do progresso econômico do país. A expansão econômica paraguaia, contudo, prejudicava os interesses ingleses na região, na medida em que reduzia o mercado consumidor paraguaio para seus produtos. Havia, ainda, a ameaça de que o país eventualmente se transformasse em exportador de manufaturados ou que seu modelo de desenvolvimento autônomo e independente pudesse servir de exemplo para outros países da região. Dessa forma, a Inglaterra tinha sólidos interesses que justificavam estimular e financiar uma guerra contra o Paraguai. Usando como pretexto a intervenção brasileira no Uruguai e contando com um exército bem mais numeroso que o do oponente brasileiro, Solano López tomou a ofensiva ao romper relações diplomáticas com o Brasil, em 1864. Logo depois, como medida complementar, ordenou o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, no rio Paraguai, retendo, entre seus passageiros e tripulantes, o presidente da província do Mato Grosso, Carneiro de Campos. A resposta brasileira foi a imediata declaração de guerra ao Paraguai. Em 1865, mantendo-se na ofensiva, o Paraguai havia invadido o Mato Grosso e o Norte da Argentina, e os governos do Brasil, Argentina e Uruguai criaram a Tríplice Aliança contra Solano López. Apesar de as primeiras vitórias da guerra terem sido paraguaias, o país não pôde resistir a uma guerra prolongada. A população paraguaia era muito menor que a dos países da Tríplice Aliança e, por maior que fosse a competência do exército paraguaio, a ocupação militar dos territórios desses países era fisicamente impossível, enquanto o pequeno Paraguai podia ser facilmente ocupado pelas tropas da Aliança. Finalmente, Brasil, Argentina e Uruguai contavam com o apoio inglês, recebendo empréstimos para equipar e manter poderosos exércitos. A vitória brasileira do almirante Barroso na batalha de Riachuelo, já em 1865, levou à destruição da frota paraguaia. A partir daí, as forças da Tríplice Aliança passaram a ter a iniciativa na guerra, controlando rios, principais meios de comunicação da bacia platina. Apesar de todas essas limitações, o Paraguai resistiu a quase cinco anos de guerra, mostrando o grau relativamente alto de desenvolvimento e auto-suficiência que havia obtido, além do engajamento da sua população em defesa do país. O maior contigente das tropas da Aliança foi fornecido pelo exército brasileiro, que até então praticamente inexistia. Como sabemos, a Guarda Nacional cumpria, ainda que mal, as funções normalmente destinadas ao exército. Diante de uma tropa bem-organizada e treinada como a paraguaia, era necessária uma nova força armada para o Brasil. O reduzido corpo de oficiais profissionais do exército brasileiro encarregou-se dessa função com bastante sucesso, ainda que isso demandasse tempo. Para ampliar o contigente de soldados, em novembro de 1866 foi decretado que os escravos voluntariamente se apresentassem para lutar na guerra obteriam a liberdade. Muitos se alistaram dessa maneira, mas alguns foram obrigados a fazê-lo no lugar dos filhos de seus senhores que haviam sido recrutados. No mesmo ano, o Brasil alcançou expressiva vitória na batalha de Tuiuti. Luís Alves de Lima e Silva, barão de Caxias, assumiu o comando das forças militares imperiais, vencendo rapidamente importante batalhas como as de Itororó, Avaí, Angosturas e Lomas Valentinas, chamadas "dezembradas" por terem acontecidos no mês de dezembro de 1868. Essas batalhas abriram caminho para a invasão de Assunção, capital paraguaia, tomada em janeiro de 1869. O conde D'Eu, genro do imperador, liderou a última fase da guerra, conhecida como campanha da Cordilheira, completada com a morte de Solano López em 1870. A guerra devastou o território paraguaio, desestruturando sua economia e causando a morte de cerca de 75% da população (aproximadamente 600 mil mortos). Acredita-se que a guerra foi responsável pela morte de mais de 99% da população masculina com mais de 20 anos, sobrevivendo a população formada, predominantemente, por velhos, crianças e mulheres. Além das mortes em combate, foram devastadoras as epidemais, principalmente a de cólera, que atingiram os homens de ambos os lados da guerra. Acrescente-se, ainda, que os governos da Tríplice Aliança adotaram uma política genocida contra a população paraguaia. Para o Brasil, além da morte de aproximadamente 40 mil homens (sobretudo negros), a guerra trouxe forte endividamento em relação à Inglaterra. Apontada como a principal beneficiária do conflito, forneceu armas e empréstimos, ampliando seus negócios na região e acabando com a experiência econômica paraguaia. O Brasil conseguiu a manutenção da situação na bacia Platina, embora a um preço exorbitantemente alto. Mas a principal conseqüência da Guerra do Paraguai foi o fortalecimento e a institucionalização do exército, com o surgimento de um grande e disciplinado corpo de oficiais experientes, pronto a defender os interesses da instituição. Além disso, seu poder bélico tornava-o uma organização capaz de impor suas idéias a força, caso necessário, acrescentando uma dose de instabilidade ao regime imperial.
domingo, 23 de setembro de 2007
Luciano Pagliarini - Ciclista

quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Henrique de Curitiba
HENRIQUE MOROZOWICZ. Pianista e compositor, nasceu em Curitiba em 1934. É também conhecido como Henrique de Curitiba.Em 1953 concluiu seus estudos na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, tendo estudado com Renée Devrainne Frank (piano), George Kaszas e Bento Mossurunga (harmonia e composição) e Rodrigo Hermann (órgão). De 1954 a 1956 prosseguiu seus estudos na Escola Livre de Música em São Paulo, com Henry Jolles (piano), H. J. Koellreutter (composição) e Emerich Czammer (regência).Em 1960 realizou estudos de aperfeiçoamento de piano com Margherita Trombini Kazuro, na Escola Superior de Música de Varsóvia, com bolsa da “Sociedade Polônia”, após sua participação no IV Concurso Internacional Frederico Chopin.Voltou a residir em Curitiba, em 1965, onde desenvolveu atividades ligadas ao magistério como professor de composição e acústica musical na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e Coordenador do Curso de Educação Artística da Universidade Federal do Paraná.Atuou também como professor e artista convidado nos Cursos Internacionais de Férias e Festivais de Música do Paraná, tendo várias obras comissionadas especialmente para esses Festivais.De 1979 a 1981 estudou na Universidade de Cornell e no Ithaca Collerge de New York, sob orientação do compositor Karel Husa, onde obteve o grau de Mestre em Composição Musical.Suas obras musicais recebem reconhecimento nacional sendo executadas e gravadas por artistas e conjuntos musicais brasileiros e estrangeiros.Entre seus trabalhos destacaram-se: Missa Brevis e In vino, veritas; Serenata Noturna, CD-Mús.Bras.I, Curitiba,1995; Variações Frère Jacques, La nouvelle musique consonante, CD AVK-001, Bruxeles,1993; SONATA 87, Sul Erudito BRDE/CODEC, Porto Alegre,1987; Missa Breve, CD Música Sacra Bras., PAULUS, SP, 1995.
Elber

terça-feira, 18 de setembro de 2007
Hino do Paraná

Letra de Domingos Nascimento
Música de Bento Mossurunga
.
Estribilho
Entre os astros do Cruzeiro,És o mais belo a fulgirParaná! Serás luzeiro!Avante! Para o porvir!
I
O teu fulgor de mocidade,Terra! Tem brilhos de alvoradaRumores de felicidade!Canções e flores pela estrada.
II
Outrora apenas panoramaDe campos ermos e florestasVibra agora a tua famaPelos clarins das grandes festas!
III
A glória... A glória... Santuário!Que o povo aspire e que idolatre-aE brilharás com brilho vário,Estrela rútila da Pátria!
IV
Pela vitória do mais forte,Lutar! Lutar! Chegada é a hora.Para o Zenith! Eis o teu norte!Terra! Já vem rompendo a aurora!
História do Paraná
Desde as primeiras explorações no Brasil, o território que hoje constitui o Paraná despertou interesses espanhóis e portugueses. (Tratado de Tordesilhas)
• 1530 – Martim Afonso de Souza, enviado por D. João III, veio ao Brasil marcar posse de terras e estabelecer governos. No sul marcou abrigo em São Vicente. Nessa época, também João Ramalho intensificou a colonização da terra onde viviam Carijós e Tupiniquins.
• 1541 - O espanhol Alvar Nuñes Cabeza de Vaca, com uma expedição rumo ao Paraguai, pelo caminho do Peabiru, percorreu longo percurso do território que é hoje o Paraná. Tomou posse da terra, sob o nome de Província de Vera. Em direção aos rios Ivaí e Piquiri, chegando ao Iguaçu, descobriu as Cataratas. Consolidou a vinda dos espanhóis, fundando cidades que originaram a Província do Guairá.
• 1549 - O viajante Hans Staden chega a Superagüi (Guaraqueçaba), após uma tempestade.
• 1554 - Funda-se Ontiveros, primeiro assentamento e povoação européia em território paranaense sob o domínio espanhol.
• 1610 - Fundam-se as duas primeiras reduções jesuíticas na Província do Guairá.
• 1629 - Raposo Tavares destruiu reduções como Santo Antônio e São Miguel, reforçando o poderio português.
• 1632 - Finda-se o período da ocupação espanhola no Paraná com a destruição pelos bandeirantes das últimas reduções e cidades coloniais da Província do Guairá.
• 1645 - O ouro faz surgir em Paranaguá o povoamento da região. Gabriel de Lara instala o “pelourinho” e como capitão fundador e povoador da região, fica a frente da capitania de Paranaguá por 36 anos.
• 1654 - Ébano Pereira funda Curitiba, que nasceu às margens do rio Atuba. Destaca-se Baltazar Carrasco dos Reis e Mateus Leme, figuras importantes no povoado, sendo este último seu dirigente.
• 1693 - A 29 de março é constituída a Vila de Curitiba – Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
• 1710 - É extinta a Capitania de Paranaguá passando ao domínio de São Paulo. A Companhia de Jesus funda em Paranaguá o Colégio dos Jesuítas.
• 1723 – É criada a Comarca de Paranaguá. Em 1725 é efetivada a divisão da Capitania em duas comarcas – Paranaguá e Curitiba.
• 1730 – O comércio e a criação de gado e muares têm influência decisiva no povoamento do território. Surge o “tropeirismo” mudando os hábitos e os costumes da população.
• 1767 – Afonso Botelho, para conter o domínio espanhol, coordena a construção da Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres (Forte da Ilha do Mel), concluída em 1769.
• 1771 – Entrada de Afonso Botelho nos Campos de Guarapuava. Outros povoamentos, índios, ouro e os caminhos do sul provocaram o desenvolvimento do planalto paranaense.• 1808 – Vinda da Família Real. A Comarca põe-se em festa.
• 1811 – A partir desse ano surgem movimentos na transformação da Comarca em Província. Destacam-se: Bento Viana, Cruz Machado, Paula Gomes e Correia Junior.
• 1853 – Aprovado e sancionado o Projeto lei n.º 704, elevando a Comarca à Província, com a denominação de Província do Paraná, separando-se da Província de São Paulo. Zacarias de Góes e Vasconcelos é o primeiro presidente da Província do Paraná, instalada em Curitiba a 19 de dezembro de 1853, dando-se assim, a Emancipação Política do Paraná.
• 1865 – Participação da Província do Paraná na Guerra do Paraguai (1870).• 1876 – Inauguração do Museu Paranaense idealizado por Ermelino de Leão e Cândido da Silva Murici.
• 1885 – Construção da Estrada de Ferro na Serra do Mar, ligando Curitiba a Paranaguá (Irmãos Rebouças e Teixeira Soares).
• 1888 – Movimento abolicionista com adesão de paranaenses. Movimento Republicano no Paraná, destacando-se Fernando Simas e Guilherme Leite.
• 1889 – Proclamação da República. Instala-se no Paraná o Governo Republicano Provisório. Cria-se a Constituição Estadual.
• 1893 – Revolução Federalista e conseqüente Cerco da Lapa. Participação do Coronel Gomes Carneiro, Amintas de Barros e Dulcídio Pereira. O Barão do Serro Azul é fuzilado juntamente com 5 companheiros na Estrada de Ferro de Paranaguá, punido pelo Governo por ter colaborado com os federalistas, na defesa da cidade e de sua população (1894).
• 1894 – A partir desta época o Paraná tem lugar na Federação. Industrias de mate e madeira fomentam a economia. Nomes de destaque surgem nas artes – Mariano de Lima e Alfredo Andersen. Na educação Julia Wanderley contribuiu com dedicação ao ensino dos paranaenses.Surgem os imigrantes, contribuindo para a formação de uma população diferenciada do resto do país e com forte predominância européia. Alemães, franceses, italianos, poloneses, ucranianos, japoneses e outros vão transformando a Província.
• 1912 – Vitor Ferreira do Amaral e Nilo Cairo idealizam e fundam a Universidade do Paraná.- Na zona do Contestado surgem José Maria e seu grupo, ocasionando uma batalha onde João Gualberto tomba como herói.- O desenvolvimento do Paraná se acelera e passam pelo poder, Afonso Alves de Camargo, Caetano Munhoz da Rocha e Mario Tourinho.
• 1932 – Nomeado interventor, Manoel Ribas presta grandes serviços ao Paraná.
• 1938 – Manoel Ribas adquire o imóvel da Família Garmatter, em Curitiba, para a instalação do “Palácio São Francisco”, sede do Governo até 1953. Hoje o prédio é sede do Museu Paranaense.
Os fatos históricos preponderantes da vida paranaense, desde os bandeirantes até os homens que pela vontade popular têm dirigido nossa terra, salientam o espírito de amor e dedicação ao Paraná.
Ocupação humana no território paranaense

Parque Histórico do Mate

Os primeiros a fazerem uso da erva-mate foram os índios Guarani, que habitavam a região definida pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, na época da chegada dos colonizadores espanhóis. Da metade do século XVI até 1632 a extração de erva-mate era a atividade econômica mais importante da Província Del Guairá, território que abrangia praticamente o Paraná, e no qual fora fundado 3 cidades espanholas e 15 reduções jesuíticas.
A erva-mate foi classificada em 1820 pelo botânico francês Saint-Hilaire, após observar os ervais nativos em uma fazenda nas proximidades de Curitiba. Na preparação da erva-mate destacam-se duas fases distintas: a primeira no erval, a segunda nos engenhos. O preparo do mate nos ervais inicia-se com a colheita, feita a facão ou a foice, transversalmente de baixo para cima. A hora propícia a esta operação influencia na qualidade do produto, pois é necessário que as folhas do mate não estejam molhadas pelo sereno, devendo a colheita ser realizada nas primeiras horas de sol.O sapeco sucede ao corte e pode ocorrer de duas maneiras distintas: manual e mecânica. Deve impedir a fermentação das folhas e evitar que o mate perca seu aroma natural. O sapeco manual, realiza-se na área do erval, e se dá no mesmo dia do corte. Consiste na rápida passagem dos ramos da erva-mate sobre as chamas de uma fogueira. Após o sapeco manual ocorre o quebramento da erva-mate, a separação dos ramos dos galhos grossos, que são empilhados em forma de feixe. O sapeco mecânico consta de um grande cilindro (de ferro ou de arame), em posição inclinada, onde a erva desgalhada entra pela parte superior, e graças a seu movimento giratório sai sapecada na parte inferior, devido ao ar quente que circula no seu interior, provocado pelas chamas acessas embaixo. Após o sapeco, o mate passa pela secagem definitiva no carijo ou barbaquá. O carijo é uma instalação de madeira, coberta de tábuas ou telhas, abertas dos lados. Os feixes de erva sapecada são colocados sobre um jirau de varas e submetidos ao calor provocado por uma fogueira acessa em seu interior. No barbaquá a erva fica disposta num estrado de madeira sobre a boca de um túnel que conduz o calor produzido por uma fornalha situada na outra extremidade. O que diferencia o carijo do barbaquá é que nesse último a fogueira não fica acessa diretamente sobre os ramos, evitando o contato da fumaça com a erva. Depois da secagem, a erva-mate é triturada ou cancheada, utilizando-se a força humana ou animal. O processo do uso da força humana, a erva é colocada sobre um corpo de boi ou armação de madeira e triturada por facões de pau, com 1,20 m de comprimento, recebendo beneficiamento final nos pilões manuais. A erva-mate resultante é peneirada e então denominada cancheada, constituindo a matéria prima utilizada nos engenhos de beneficiamento. A erva sapecada no engenho recebe o beneficiamento final através do sistema de soque, movido a água ou a vapor, recebendo após a classificação em tipos comerciais. O acondicionamento da erva-mate pelos indígenas se fazia em cestas de taquara. A partir do século XVI, passa a ser acondicionamento em surrões (invólucro feito em couro de animais). Essa embalagem, típica da exportação para o Uruguai e Argentina, apresentava a vantagem da impermeabilidade do material que preservava o contéudo durante longo período. A partir dos meados do século XIX, os surrões são substituídos pelas barricas de pinho, fabricadas em serrarias ou em oficinas artesanais. Com a utilização das barricas, intensifica-se o uso de rótulos que eram nelas aplicadas para a identificação do produto. Eram utilizados nas barricas para distingir o engenho, marca e tipo. Os rótulos expostos nas barricas circularam no Paraná entre 1892 e 1921, sendo alguns impressos em Curitiba e outros encomendados em São Paulo e Rio de Janeiro. O consumo da erva-mate se faz de duas maneira distintas: sob a forma de chimarrão ou chá. Para o consumo do chimarrão, utiliza-se cuia (purungo), bomba e chaleira com água quente. O chá é a bebida feita da infusão da folha do mate e pode ser consumido quente ou frio. A erva-mate manteve-se como principal produto paranaense durante o período entre a Emancipação Política do Paraná (1853) e a Grande Crise de 1929, chegando a representar 85% da economia paranaense. As mudanças que ocorreram nos meios de transporte se intensificaram com o desenvolvimento da economia ervateira a partir do século XIX. A erva-mate era conduzida pelo homem, do lugar da colheita até o engenho, através do raído - fardo de erva-mate que chegava a pesar 200 Kg.
Inicialmente o transporte da erva-mate do planalto para os engenhos litorâneos realizava-se em lombo de muares, na época do tropeirismo. As carroças, de origem européia, foram introduzidas no Paraná pelos imigrantes poloneses, ucranianos e alemães. Puxadas por seis ou oito animais, conduziam o mate dos engenhos do planalto até os portos de embarque em Antonina e Paranaguá. Em 1882 inaugura-se a navegação a vapor no Rio Iguaçu, por iniciativa de Amazonas de Araújo Marcondes. Os maiores vapores transportavam oitocentos sacos de erva-mate, em média. Em 1885, com a inauguração da Ferrovia, ligando Curitiba a Paranaguá, esta tornou-se a principal via para o escoamento da erva-mate destinada à exportação. Os trens substituíram os carroções puxados por animais e, posteriormente, os caminhões tornaram-se o principal meio de transporte do produto. Em Curitiba, os bondes de tração animal e as charretes conduziam a erva-mate do engenho à estação ferroviária.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Nilmar - Jogador de futebol(Internacional Porto Alegre)

domingo, 16 de setembro de 2007
Sônia Braga - Atriz

Sônia Braga é uma das personalidades brasileiras mais conhecidas nos Estados Unidos.
Atualmente, interpreta o Alice Monteiro em Donas de Casa Desesperadas, versão brasileira de Desperate Housewives.
Simone Spoladore - Atriz

Tasso da Silveira - Escritor

Marjorie Estiano - Cantora e Atriz

A partir de Malhação, Marjorie começou a gravar demos e a apresentá-los em gravadoras, até que a Universal Music aceitou lançar o CD, que começou a ser distribuído nas lojas no dia 30 de abril de 2005. Disco lançado, a cantora decidiu apresentar-se pelo Brasil e o espetáculo estreou em julho de 2005.
Marcelo Madureira - Casseta & Planeta

Luiz Mello - Ator

Em cinema atuou em “Terra estrangeira” (Walter Salles/Daniela Thomas), “Jenipapo” (Monique Gardenberg), “Doces Poderes” (Lucia Murat), e “Por Trás Do Pano” (Luis Villaça).
Participou pela primeira vez em televisão na novela “Cara e Coroa” (Antônio Calmon), recebendo o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como revelação em TV, e o prêmio “Revista Contigo”, na mesma categoria. Logo depois, encenou o monólogo “Sonata Kreutzer” (Leon Tolstoi), direção de Eduardo Wotzik, recebendo por ele os prêmios Mambembe, APCA e indicação para o prêmio Shell de 1996. Participou das novelas “O Amor Está No Ar” (Alcides Nogueira) e “Pecado Capital” (Glória Perez), do espetáculo “Salomé” (Oscar Wilde), direção de Possi Neto, pelo qual foi indicado para o Prêmio Cultura Inglesa como melhor ator de 1997. Integrou o elenco das minisséries “Hilda Furacão” (do romance de Roberto Drummond), direção de Wolf Maia, “Auto da Compadecida” (Ariano Suassuna). Em 1999, excursionou com o espetáculo “Nijinsky - Divino Bufão”, (estreando como produtor), com direção de Rossela Terranova e Claudia Schapira, considerado um dos cinco melhores espetáculos do ano pelo Jornal do Brasil e indicado para o prêmio Shell de melhor ator. Em 2000, participou da minissérie “A Invenção do Brasil”, direção de Guel Arraes e da novela “O Cravo e a Rosa”, direção de Walter Avancini. Em 2001 abriu, juntamente com Nena Inoue e Fernando Marés o ACT – Ateliê de Criação Teatral, espaço voltado à formação e experimentação nas artes cênicas. Em 2002 participou da novela “A Padroeira”, direção de Walter Avancini e do espetáculo “Cãocoisa e a Coisa Homem”, direção de Aderbal Freire-Filho, primeira montagem do ACT – Ateliê de Criação Teatral, ganhando o Prêmio Governador do Estado - Troféu Gralha Azul como melhor ator. Em 2003 participou da minissérie “A Casa das Sete Mulheres”, direção de Jayme Monjardim, recebendo o premio Qualidade Brasil/SP, como melhor ator de teledramaturgia. E dos filmes “Olga”, de Jayme Monjardin e “Cafundó”, de Paulo Betti e Clóvis. Em 2004 iniciou, juntamente com Marcio Abreu, o Grupo de Estudos sobre Tchekhov.
Ana Paula Rodrigues

sábado, 15 de setembro de 2007
Ildelfonso Pereira Correia - Barão do Serro Azul
Ildefonso Pereira Correia, primeiro e único barão de Serro Azul, (Paranaguá, 6 de agosto de 1849 — Morretes, Paraná, 20 de maio de 1894) foi um proprietário rural e político brasileiro. Foi o maior exportador de erva-mate do Paraná, maior produtor de erva-mate do mundo. Recebeu a comenda da Imperial Ordem da Rosa em 1881 e, o título de barão em 1888.O filho do tenente-coronel Manuel Francisco Correia Júnior e de Francisca Antônia Pereira Correia, nasceu num momento em que seu pai fora destituído de todos os seus comandos, vitima de desagrado governamental, tinha sido humilhado e esquecido, seu crime foi ter imprimido um manifesto solicitando a separação da comarca de Curitiba da província de São Paulo. Conviveu desde cedo com assuntos políticos, lutas de conservadores com liberais, dos escravocratas com abolicionistas, e os altos e baixos da arte política. Com a morte do pai aos doze anos, ficou traumatizado, mas sabia ser de uma família fadada ao sucesso, cuja tradição era a primeira grandeza. Acostumou-se a ver seus irmãos mais velhos galgarem posições importantes no império e nas comarcas na política e nos negócios, suas irmãs, casarem com homens que viriam a ocupar posições de destaque no governo. Jovem ainda foi enviado à metrópole a fim de aperfeiçoar os estudos. Fez o curso de Humanidades no Rio de Janeiro, o qual concluiu com distinção..Ao voltar do Rio de Janeiro, com vinte e quatro anos, abriam-se as portas do comércio ervateiro, faz um estagio em Montevidéu e Buenos Aires, grandes centros consumidoras de erva-mate brasileira, que alargou a sua visão comercial. E aos vinte e sete anos, em sociedade, instala seu primeiro engenho de mate, quatro anos depois viaja aos EUA para exibir seus produtos na Exposição Americana, com grande sucesso, ao retornar, recebe o convite para ser candidato à deputado provincial, pelo Partido Conservador, e a partir daí nunca mais se libertou da política, sua glória e seu martírio. Possuía um engenho de erva-mate em Antonina, a com a construção da Estrada da Graciosa, transferiu suas atividades para Curitiba, nessa época já acumulava ponderável riqueza, que rivalizava com as famílias mais abastadas e tradicionais do Paraná. Em Curitiba seu gênio empresarial o faz prosperar, adquire e moderniza o Engenho Iguaçu, constrói o Engenho Tibagi, adquire serrarias e lança-se à exportação de madeira Em 1888, associa-se a Jesuíno Lopes, assumindo o controle da antiga Typographia Paranaense fundada em 1853 por Cândido Lopes, para fazer nascer a Impressora Paranaense, com sede em Curitiba. Seu desejo era incrementar a confecção das embalagens para a erva-marte exportada, pois a qualidade dos impressos ali desenvolvidos traria muitos benefícios à economia local.Ganha fama, fortuna e glória, e em 1890 durante a vista do imperador Dom Pedro II, causou simpatia ao Imperador, que ao regressar ao Rio, concedeu-lhe a comenda da Ordem da Rosa. Comparam-no à Mauá, é possível que nenhum paranaense tenha produzido tanto na política ou na atividade empresarial como Ildefonso Correia. Adquiriu o controle acionário da Companhia Ferrocarril de Curitiba, lançou as bases do Banco Industrial e Mercantil, comprou o jornal Diário do Comércio, e era diretor da Sociedade Protetora de Ensino. Nas eleições de 1882, elege-se deputado provincial, e desenvolve suas funções com sucesso, e tudo transcorria tranqüilo, mas a crise empolgava as ruas. Assumiu interinamente o governo da província, em 1888, cuidou de apasiguar os ânimos, mas não pode evitar a crise parlamentar resultante de dualidade da Assembléia, abolicionista convicto, compromete-se publicamente, na qualidade de presidente da câmara municipal, a promover a emancipação dos escravos do município. Seus serviços meritórios prestados à Coroa não foram esquecidos pela Regência e, à oito de agosto chega-lhe o merecido prêmio, o Titulo de "Barão do Serro Azul".Novos tempos, novos desafios, a reorganização política em meio ao tumulto das paixões exigia prudência e sabedoria, o Governador Vicente Machado, convida-o para a comissão organizadora do Partido Republicano, mas repentinamente as coisas mudaram, o Marechal Deodoro renuncia e o Marechal Floriano assume a presidência, e permite a dissolução do Congresso e convoca novas eleições. Mas o Rio Grande do Sul fervia, o governo Júlio Prates de Castilhos apoiado pelo marechal Floriano, acentuava os rigores da repressão, e no Uruguai, os exilados liderados pelo General Joca Tavares, ameaçavam a invasão do RS, era o começo da mais sangrenta e cruel que, até hoje se deu na América do Sul. Enquanto o grito de guerra ecoava nas coxilhas, Curitiba ignorava o perigo, separada por longas distancias geográficas, as noticias demoravam a chegar. Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, os almirantes Custódio de Melo e Saldanha da Gama promovem a Revolta da Armada, e Santa Catarina cai em poder dos revolucionários, e no dia 14 de outubro de 1893, por decreto assinado pelos insurgentes, Nossa Senhora do Desterro, capital de Santa Catarina e declarada provisoriamente capital do Brasil e converte-se em base de operações militares de dois movimentos em sua origem sem vínculo um com o outro o do Rio Grande do Sul e o do Rio de Janeiro.Ao longo dos caminhos estendiam-se rastros de sangue, a população estremecia, Gumercindo Saraiva, vindo do sul à frente dos maragatos, vitorioso, empreendia uma marcha em direção à capital federal, seguindo à trilha rumo norte, passou por diversas localidades, e chegando a Desterro, encontrou-se com os aliados da Marinha, dali parte com destino à Curitiba, o plano concertado pelos chefes maragatos previa o domínio do Paraná, com um ataque conjugado por forças de terra e mar, e uma revolta em São Paulo se, nesse Estado, apontassem as tropas rebeldes. A situação foi compreendida pelo alto comando legalista, e para o Paraná partiram batalhões formados por estudantes e populares do Rio e de São Paulo. No Paraná seria travada a batalha decisiva e selada a sorte de pica-paus e maragatos. Em Janeiro de 1894, chegam à Lapa onde se trava uma terrivel batalha, na madrugada de 17 de janeiro, um trem saiu com destino a Curitiba e, perto da mata do Capivari, foi alvo das balas da brigada de Menezes Dória. Tomando a estação de Serrinha, este respondeu aos chamados telegráficos para a Lapa, com a cumplicidade dos funcionários. Telegrafou como se fosse o próprio coronel Carneiro, declarando-se perdido e anunciando que milhares de rebeldes estavam marchando sobre a Capital. Houve pânico em Curitiba e o General Pego, comandante militar da cidade, fugiu, abandonando trens carregados de material bélico.Assim que o General Pego determinara o abandono da Capital pela tropa do Distrito Militar, o Estado passou a ser dirigido por uma Junta Governativa, presidida pelo Barão do Serro Azul. Já no dia 20 de fevereiro, o delírio tomara conta das ruas de Curitiba. Menezes Dória entrou na cidade à frente de 150 cavalarianos e, de um trem especial, desembarcaram o almirante Custódio de Melo, Teófilo Soares Gomes – que conspirava no litoral, oficiais da Marinha e do Exército. Então Menezes Dória foi aclamado governador. O Barão do Serro Azul, um dos mais influentes homens das araucárias, tinha temperamento que o predispunha à concórdia e à prudência, convocado pelos cidadãos a tentar um acordo com os revolucionários para proteger a cidade e a população de violências, saques e estupros, forma a Junta Governativa, que transformou-se em Comissão para Lançamento do Empréstimo de Guerra, tratando de arrecadar fundos para os rebeldes e com isso comprar a proteção da cidade, e embora o Barão do Serro Azul e outros comerciantes procurassem evitar saques e desordens, comprometeram-se irremediavelmente com o movimento rebelde, e, por sua atuação em favor da paz, viria a ser considerado traidor, pelos legalistas, sob a acusação de colaboracionismo com os federalistas. Incompreendido pelos legais, o Barão conseguiu muito mais, impedir o avanço das tropas rebeldes na direção do Rio de Janeiro, então capital da república. O retardo das tropas de Gumercindo em Curitiba veio a ajudar a reagrupamento das tropas de Floriano em Itararé. O tempo perdido pelos Maragatos durante o cerco da Lapa, permitiu que as tropas federais se agrupassem ao norte, na divisa São Paulo – Paraná e recebessem reforços, o que fez com que Gumercindo Saraiva empreende-se um recuo rumo aos pampas, abandonando Curitiba, permitindo o regresso das tropas legais do coronel Pires Ferreira. No dia 16 de outubro de 1893, veio a público uma proclamação de Vicente Machado, anunciando o estado de sítio.O general Everton de Quadros, comandante do distrito militar arvorara-se em justiceiro, considerava missão de seus comandados a de se tornarem “vingadores da lei e da moral ultrajadas, e deu início às perseguições, às demissões de funcionários, às buscas e capturas, abarrotando as prisões e transformando em presídio o Teatro São Teodoro. Os fuzilamentos começaram, atos de banditismo, que mereceram a condenação pública, mas era a hora da desforra, nem perdão, nem clemência. No dia 09 de novembro o Barão recebe uma intimação para se recolher ao quartel da primeira divisão, Prisciliano Correia, José Lourenço Schleder, José Joaquim Ferreira de Moura, Rodrigo de Matos Guedes e Balbino de Mendonça, são presos em seguida, acusados de traição, foram se juntar ao Barão no mesmo presídio. Muitos políticos importantes do Paraná tentaram por todos os meios livrar o Barão e seus companheiros da prisão, o que fez com que o General Quadros temesse por uma fuga, e vendo-se ameaçado pela desmoralização de seu comando, ordenou o covardemente a execução de Serro Azul e seus amigos.Finalmente, na madrugada do dia 20 de maio de 1894, os seis prisioneiros foram retirados da cela e levados à estação ferroviária de Curitiba, sob o pretexto de serem embarcados em Paranaguá, em um navio da Marinha com destino ao Rio de Janeiro, onde seriam julgados. Uma escolta fez embarcar no trem o Barão do Serro Azul e seus cinco companheiros, ao chegarem à Serra do Mar, no local conhecido como Pico do Diabo, o comboio parou à beira do despenhadeiro, os presos foram arrastados à força para fora do vagão pelo pelotão. Mato Guedes atirou-se pela janela do trem, mas recebendo a descarga da fuzilaria, rolou pelo precipício. Balbino de Mendonça, agarrando-se ao vagão, teve os braços quebrados a coronhadas, e foi abatido a tiros de revólver. O Barão do Serro Azul recebe um tiro na perna e cai de joelhos, propõe desesperado dividir sua fortuna com os oficiais da escolta para ser poupado, em vão, tombou com uma bala na testa. O comboio seguiu viagem, abandonando os corpos no local, somente no dia seguinte a policia de Piraquara sería avisada da existência de cadáveres na serra.Durante mais de quarenta anos o Barão foi considerado traidor e sua vida e seus atos foram banidos da história oficial do Estado. Documentos foram arrancados, referências apagadas, qualquer assunto sobre o assassinato do Barão e seus companheiros foi proibido, e somente após os anos 50 começou a ser investigada mais a fundo. Finalmente após 1950, teve inicio um processo de resgate da memória do Barão do Serro Azul, em 1973, a publicação do livro "A Última viagem do Barão do Serro Azul", do escritor Túlio Vargas, atual presidente da Academia Paranaense de Letras. Em 2003 baseado nesse livro, o cineasta Maurício Appel produz o filme O Preço da Paz, Com direção de Paulo Morelli, e roteiro de Walther Negrão. que levou às telas toda a saga do Barão.
Celso Portiolli - Apresentador de Tv

Em 2006, apresentou o Ver para Crer ao lado de César Filho,o Sessão Premiada e o Charme no lugar de Adriane Galisteu além de participar do Teleton. Também em 2006 um acontecimento marcou sua vida pessoal, o nascimento da terceira filha.
Atualmente apresenta os programas Namoro na TV, Sessão Premiada e Curtindo com Reais.
Cuca - Alexi Stival - Treinador de futebol

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