Na exposição do Museu Paranaense podem ser observados vestígios relacionados às diferentes ocupações humanas no território paranaense, Pinturas rupestres. Nas quais sobressai um círculo raiado em vermelho, documentadas no Abrigo da Janela, município de Sengés-PR, estudado pelo Museu Paranaense e cuja ocupação foi datada em 1790± 210 anos antes do presente (Australian National University 2001).desde 10.000 anos atrás.Entre dez e dois mil anos, tem-se materiais de populações diferenciadas, que ocuparam tanto o litoral, os povos sambaquieiros, como o interior, através de grupos caçadores-coletores, que habitaram tantos as regiões de serra como de planície. São artefatos em pedra e osso, sepultamentos, adornos, corantes, além de representações simbólicas, como pinturas e gravuras rupestres. No Paraná, a partir de 3.000 anos atrás, aparecem os primeiros grupos ceramistas e horticultores, ancestrais de índios Kaigang e Xókleng, representados por vasilhames cerâmicos, artefatos lascados e polidos, e adornos.Também ocupam o território paranaense, desde 2.000 anos, os ancestrais dos índios Guarani, com enterramentos em vasilhames cerâmicos e plantações de milho.Nesta exposição ainda é mostrada a ocupação espanhola no Paraná, afinal o Tratado de Tordesilhas, celebrado entre Portugal e Espanha em 1494, colocava o atual território paranaense, a oeste de Paranaguá, como sendo espanhol. Nesta área, denominada Província Del Guairá, povoada por grupos indígenas Guarani e do Tronco Lingüístico Jê, a Coroa espanhola fundou, a partir de 1554, cidades coloniais, primeiro Ontiveros, depois Ciudad Real, em 1556.A terceira foi Villa Rica Del Espiritu Santo, em 1570, que foi transferida, em 1589, para as proximidades da foz do Corumbataí no Ivaí, sendo destruída pelos bandeirantes em 1632.Nesta época, também acabaram sendo arrasadas ou simplesmente abandonadas todas as quinze reduções jesuíticas, que tinham sido criadas no Guairá a partir de 1610, com apoio dos reis espanhóis.Desta época tem-se, na exposição, maquetes, cerâmica, rodas de moinho, artefatos em ferro, entre outros.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Ocupação humana no território paranaense
Na exposição do Museu Paranaense podem ser observados vestígios relacionados às diferentes ocupações humanas no território paranaense, Pinturas rupestres. Nas quais sobressai um círculo raiado em vermelho, documentadas no Abrigo da Janela, município de Sengés-PR, estudado pelo Museu Paranaense e cuja ocupação foi datada em 1790± 210 anos antes do presente (Australian National University 2001).desde 10.000 anos atrás.Entre dez e dois mil anos, tem-se materiais de populações diferenciadas, que ocuparam tanto o litoral, os povos sambaquieiros, como o interior, através de grupos caçadores-coletores, que habitaram tantos as regiões de serra como de planície. São artefatos em pedra e osso, sepultamentos, adornos, corantes, além de representações simbólicas, como pinturas e gravuras rupestres. No Paraná, a partir de 3.000 anos atrás, aparecem os primeiros grupos ceramistas e horticultores, ancestrais de índios Kaigang e Xókleng, representados por vasilhames cerâmicos, artefatos lascados e polidos, e adornos.Também ocupam o território paranaense, desde 2.000 anos, os ancestrais dos índios Guarani, com enterramentos em vasilhames cerâmicos e plantações de milho.Nesta exposição ainda é mostrada a ocupação espanhola no Paraná, afinal o Tratado de Tordesilhas, celebrado entre Portugal e Espanha em 1494, colocava o atual território paranaense, a oeste de Paranaguá, como sendo espanhol. Nesta área, denominada Província Del Guairá, povoada por grupos indígenas Guarani e do Tronco Lingüístico Jê, a Coroa espanhola fundou, a partir de 1554, cidades coloniais, primeiro Ontiveros, depois Ciudad Real, em 1556.A terceira foi Villa Rica Del Espiritu Santo, em 1570, que foi transferida, em 1589, para as proximidades da foz do Corumbataí no Ivaí, sendo destruída pelos bandeirantes em 1632.Nesta época, também acabaram sendo arrasadas ou simplesmente abandonadas todas as quinze reduções jesuíticas, que tinham sido criadas no Guairá a partir de 1610, com apoio dos reis espanhóis.Desta época tem-se, na exposição, maquetes, cerâmica, rodas de moinho, artefatos em ferro, entre outros.
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